A decisão ocorreu após reunião do reitor com a diretora de Desenvolvimento da Rede de Ifes do MEC, Tânia Mara Francisco, e reunião do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), na última quarta-feira (21). Até o final do ano, aproximadamente 24 universidades federais terão novos reitores nomeados pelo presidente da República.
Além disso, em junho deste ano começa o período de desincompatibilização de cargos e funções para a disputa de cargos legislativos e executivos municipais, o que poderia prejudicar a participação de possíveis candidaturas de servidores e estudantes das Universidades.
Muitas Universidades já iniciaram o processo de escolha de reitor, e algumas estavam aguardando a aprovação do Projeto de Lei n. 2699/11 ainda em fevereiro, mas o período de discussão e aprovação no Congresso Nacional deverá se estender até o final do ano. As regras de escolha dos reitores são as mesmas dos últimos dez anos, mantendo os normativos legais existentes. O presidente Lula, em todas as reuniões com os reitores dos Institutos e Universidades Federais, tem reafirmado que respeitará as consultas e a eleição das instituições e nomeará o primeiro da lista tríplice.
Devido às eleições municipais e à quantidade de processos de renovação dos dirigentes das universidades, a orientação do MEC é para a necessidade de agilizar o processo eleitoral, com indicação de todos os documentos obrigatórios a fim de não prejudicar a nomeação dos novos reitores, pois haverá muitos processos para análise técnica e jurídica.
Neste contexto, o reitor Marcelo Turine, que assumiu a reitoria da UFMS em novembro de 2016, foi reeleito para o segundo e último mandato em 2020 com término em 2024, esclareceu que, provavelmente, a consulta à comunidade universitária deverá ocorrer em maio e na sequência a eleição no Colégio Eleitoral da UFMS para o envio de todo processo ao MEC até junho de 2024, garantindo assim a legalidade exigida no processo.