Evento está marcado para às 14h (de MS) e reunirá diversos políticos e empresários aliados ao ex-presidente
Um dos principais cartões postais de São Paulo, a Avenida Paulista, começa a ser tomada pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o ato deste domingo (25).
recebe neste domingo (25), uma manifestação em prol do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Embora o evento esteja previsto para às 14h (de MS), manifestantes vestidos de verde e amarelo e com a bandeira do Brasil começaram a se juntar em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand) por volta das 9h.
O grupo se concentra no principal trio, o "Demolidor", onde Bolsonaro e aliados irão discursar. Os apoiadores entoam músicas evangélicas, como "Porque ele vive", interpretada por André Valadão, além de gritos de guerra, como: "Eu vim de graça" e "Volta, Bolsonaro".
O ato foi proposto pelo próprio Bolsonaro, contando com apoio e presença de diversos aliados, como o deputado investigado no caso da Abin Paralela, Alexandre Ramagem, a deputada Carla Zambelli, e o também investigado pela PF, Carlos Jordy.
Inúmeros aliados não puderam comparecer em decorrência de medida expedida por Alexandre de Moraes, que proíbe o contato entre investigados com o político, como o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, os generais Heleno e Braga Netto entre outros.
Faixas sem ataques ao STF e bandeiras de Israel
No local, não foram vistas faixas ou cartazes com ataques ao Supremo ou a qualquer pessoa ou instituição. Há bandeiras do Brasil e de Israel. Em discurso no último dia 18, na Etiópia, o presidente Lula (PT) comparou os ataques à Faixa Gaza ao Holocausto, o que gerou críticas do governo israelense.
Segurança reforçada
Cerca de dois mil policiais acompanharão o ato na Paulista. Força Tática, Batalhão de Choque e Cavalaria são algumas das unidades da PM que cederão agentes. Drones e câmeras também serão usados.
Tom dos discursos
A manifestação será aberta por Michelle Bolsonaro. Ela fará uma oração e estará liberada para dizer algumas palavras, se assim desejar.
O tom dos discursos é tratado com bastante cuidado, disse Malafaia. Bolsonaro quer evitar que o ato tenha um caráter golpista, já que o ex-presidente é investigado por suspeita de tramar um golpe de Estado. A escolha dos oradores também ganhou uma atenção especial por esse motivo.
O pastor afirmou que somente ele vai mencionar o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Malafaia antecipou que fará “constatações” a respeito das decisões do ministro, mas sem agressões. Ele não deu mais detalhes do que vai dizer.
Há um compromisso dos presentes para não atacar nenhuma autoridade. A expressão “ditador da toga”, usada pelo pastor em seus vídeos para se referir a Moraes, não deve ser ouvida na Paulista, por exemplo.