A quantia advém de um processo movido por Daniel Alves contra o Fisco, referente à tributação dos valores pagos ao seu agente, Joaquín Macanás, pela renovação de contrato com o Barcelona em 2013-2014. A defesa do jogador argumenta que Macanás atuava em nome do clube, não dele, tornando a tributação indevida. As autoridades espanholas concordaram e determinaram o ressarcimento.
Assim como a quantia doada por Neymar, a fortuna recebida do Fisco pode ser usada para tentar a soltura de Daniel Alves. A defesa pretende depositá-la como garantia de que ele não fugirá da Espanha caso seja libertado. Argumenta-se que ele não possui antecedentes criminais, reside no país e teve seu passaporte confiscado, tornando a fuga inviável.
A notícia gerou indignação em muitos, que consideram inaceitável que um condenado por estupro receba tamanha quantia. Há questionamentos sobre a ética da situação e a possível influência do dinheiro na decisão judicial. A defesa de Daniel Alves, por outro lado, defende a legalidade do processo e a inocência do jogador.
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