Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e foram divulgados nesta quinta-feira (29).
Os números são positivos, mas ainda é cedo para comemorar uma possível tendência de redução do desmatamento no Cerrado, explica a pesquisadora do IPAM e coordenadora do monitoramento, Fernanda Ribeiro. Isso porque a estação de chuvas pode atrapalhar o monitoramento. "Agora ainda está muito cedo. Apesar de que analisando os últimos 11 meses, a gente vê essa tendência de diminuição de fato pra este ano de 2024, ainda é muito cedo. Justamente porque a gente está neste período de estação chuvosa, que pode ser uma questão de detecção".A região do Matopiba manteve a liderança no desflorestamento do Cerrado. Dos 51 mil hectares derrubados, 33 mil foram na região formada por partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
No Tocantins, líder do ranking em janeiro, foram devastados 10 mil hectares, 40% a mais do que em janeiro de 2023.
Por outro lado, Goiás registrou diminuição. A área desmatada no estado passou de 4,5 mil hectares em janeiro do ano passado para 3,5 mil em 2024.