A novela do Partido Liberal (PL) sobre candidatura própria ou apoio à reeleição de Adriane Lopes (PP) deve se arrastar por mais dias.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a anunciar João Henrique Catan (PL) como possível candidato, depois entregou conversa com a senadora Tereza Cristina (PP), levando o partido a uma confusão, que não deve ter fim tão cedo.
A bagunça, que já era grande, ficou ainda maior depois que o presidente estadual do PL, deputado Marcos Pollon, avisou Bolsonaro que filiados defendem candidatura própria.
Bolsonaro respondeu que então deveriam procurar o presidente nacional do partido, Waldemar da Costa Neto, responsável pelo acordo com Tereza Cristina para apoio à reeleição de Adriane Lopes (PP).
Indagado sobre o fim desta novela, o deputado Marcos Pollon respondeu que o partido tem até as convenções para definir o futuro.
"O problema hoje é: todo bolsonarista quer candidato próprio, e o presidente do PL/MS é bolsonarista logo se não fosse isso, já estava resolvido", justificou.
Ao defender candidatura própria, Pollon colocou como pré-candidatos na Capital os deputados João Henrique, Rafael Tavares (PRTB) e Coronel David (PL), que já anunciou desistência da candidatura.
Pollon era cotado como pré-candidato, mas avisou que prefere continuar o mandato em Brasília.