O vereador Gilmar da Cruz (Republicanos), que já presidiu o partido em Campo Grande, pode deixar a sigla na janela partidária que começa na próxima semana. O vereador avalia deixar o partido se não receber a estrutura necessária para a campanha.
Indagado pela reportagem sobre o futuro no partido, Gilmar não descartou sair, justificando que aguarda um diálogo para saber se terá condições de disputar e ser reeleito. Ele recorda que na última eleição era o presidente municipal e conseguiu se reeleger. Agora, quer saber o que o partido vai oferecer de estrutura, já que tem outros concorrentes fortes na legenda.
Gilmar afirma que se o partido oferecer condições, continua. Entretanto, já conversou com Rose Modesto (União), Beto Pereira (PSDB) e pessoas próximas à prefeita Adriane Lopes (PP). Ele também não descarta diálogo com o Partido Liberal e o MDB, de André Puccinelli. "Devo toar a decisão perto do final da janela".
O Republicanos tem como pré-candidatos, além de Gilmar, o vereador Betinho, que hoje preside o partido na Capital, os ex-vereadores Pastor Jeremias, Junior Longo e Enfermeira Cida, e Pastor Neto, uma das apostas para próxima eleição.
Mais da metade da Câmara de Campo Grande deve trocar de partido na janela partidária. O PSD deve ser o mais prejudicado. Com oito vereadores, corre o risco de ficar com apenas um. Otávio Trad foi o único que não falou em deixar o partido, pelo menos por enquanto. Beto Avelar, Valdir Gomes, Tiago Vargas, Professor Riverton e Silvio Pitu já confirmaram que deixarão a legenda. Já Delei Pinheiro e Junior Coringa estão pensando e podem sair.
O PRD deve perder Willian Maksoud, Edu Miranda e Sandro Benites. O partido vai ficar com um vereador, com a chegada de Professor André Luis (Rede). Victor Rocha (PP), Pappy (Solidariedade) e Zé da Farmácia (Podemos) devem mudar para o PSDB e Marcos Tabosa trocará o PDT pelo PSB.
Foto: Izaias Medeiros/Câmara