Desse total, 1.804 são casos de dengue com sinal de alarme -quando a febre cessa, mas o paciente ainda apresenta dor abdominal, vômito ou sangramento de mucosas. Outros 170 são diagnósticos de dengue grave -quando o paciente apresenta deficiência respiratória, sangramento intenso ou comprometimento grave de órgãos.
O número de mortes se mantém em 27 desde a última sexta-feira (1º). Outros 131 óbitos são investigados.
Neste domingo, a cidade de São Paulo registrou 31.173 casos. As maiores incidências de dengue, no entanto, estão nos municípios de Botucatu, Sorocaba, Guaratinguetá, Pindamonhangaba, Tremembé, Itu, Bertioga, Campinas, São Manoel, Dois Córregos, Mineiros do Tietê, Pederneiras, Bariri, Boracéia, Itaju, Reginópolis, Pongaí, Sales, Bebedouro, Colina, Olímpia, Paraíso, Monte Azul Paulista, Palmares Paulista, Brodowski, Restinga, Paulo de Faria, Jacareí, Santa Branca, Analândia, Santa Cruz das Palmeiras, Vargem Grande do Sul e Jaguariúna.
Segundo o painel, o cálculo de incidência é realizado considerando o número de casos confirmados e a população do Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022.
Na sexta (1º), a gestão Tarcísio (Republicanos) realizou o Dia D de combate a dengue, que contou com ações em escolas, e trabalho de varredura de criadouros em residências com o apoio do Defesa Civil e do Exército.
Na ocasião, a secretária estadual de saúde em exercício de São Paulo, Priscilla Perdicaris, afirmou que o atual cenário epidemiológico da dengue no estado ainda não justifica um decreto de situação de emergência. No entanto, segundo especialistas, o estado já reúne condições para a situação de emergência, como o número de casos novos e a superlotação nos serviços públicos de saúde.
Onze cidades do estado já decretaram situação de emergência: Registro, Iepê, Marília, Botucatu, Jacareí, Pindamonhangaba, Pederneiras, Bariri, Guararema, Suzano e Taubaté.
Dentre os sintomas apresentados por casos confirmados, segundo painel de monitoramento, a febre aparece em 84% deles, seguido da dor de cabeça (78%) e de dores musculares (77%). Náuseas (44%), dor nas costas (31%) e dor atrás dos olhos (30%) também são queixas comuns.
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