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Oficina na Capital enganava clientes cobrando por serviços que não eram feitos

A polícia prendeu um empresário de Campo Grande, proprietário de uma rede de oficina e revendedora de pneus, por estelionato e organização criminosa.

Por Midia NAS em 05/03/2024 às 16:23:28
Foto: Reprodução internet

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A polícia prendeu um empresário de Campo Grande, proprietário de uma rede de oficina e revendedora de pneus, por estelionato e organização criminosa.

A captura do sujeito aconteceu na segunda-feira (04), mas somente hoje as informações foram divulgadas pela assessoria da Polícia Civil.

A apuração indica que ele coagia seus funcionários a enganarem mulheres e idosos na hora em que estes iam até as oficinas da rede para reparos nos seus veículos.

As vítimas sofriam com cobranças abusivas. O esquema foi descoberto depois que uma das vítimas, uma mulher, procurou a delegacia para registrar o caso.

Os funcionários eram orientados pelo empresário sobre como deveriam aplicar o golpe em pessoas que representavam vítimas "mais fáceis" para o grupo.

Na denúncia, a vítima alegou que o serviço contratado teria sido orçado em R$ 500,00, mas horas depois foi informada de que o valor subiu para R$ 2.600.

A proprietária do carro concordou com a alteração, mas quando chegou para pegar o veículo foi informada sobre um novo aumento, totalizando agora R$ 6.600.

Sem condições de arcar com o pagamento, ela deixou o automóvel na mecânica durante o fim de semana e retornou na segunda-feira (04), acompanhada da advogada.

Um mandado de retirada do veículo foi entregue, mas a oficina não permitiu o cumprimento da ordem, dessa forma a Polícia Militar foi chamada.

O dono da oficina teria desacatado os militares e, por isso, foi preso e levado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.

Dessa forma, com o início da apuração do caso, a delegacia responsável entendeu que o crime ia muito além de um estelionato.

O empresário foi preso e apontado como autor de quatro crimes: estelionato; apropriação em débito; organização criminosa; e desacato a autoridades.

A polícia disse que a oficina tinha um modus operandi, na qual os funcionários incluíam serviços desnecessários nos reparos dos carros.

Quem possa ter passado por uma situação semelhante com a oficina pode procurar a delegacia mais próxima e registrar boletim de ocorrência. O caso é investigado.

Tags:   Policial
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