Carlos Leite pediu a "execução sumária" de uma dívida de cerca de R$ 60 milhões. Se acatado o pedido, o Corinthians teria apenas três dias para pagar.
Nesta terça-feira (5), a juiza Ana Carolina Vaz Pacheco de Castro negou a demanda e deu 15 dias para readequação do pedido do empresário: "adequar a presente para ação de conhecimento, diante da ausência dos requisitos de liquidez, exigibilidade e certeza do título que embasa a ação, nos termos da fundamentação supra, sob pena de indeferimento da inicial", decretou a doutora.
Diante desse fato, Carlos Leite e Corinthians já começaram a discutir um acordo para o pagamento dos mais de R$ 60 milhões. A ideia é evitar novos desdobramentos na Justiça.
O time alvinegro entende que agora "voltou para a mesa de negociações". Com o caso na Justiça, o clube temia não ter tempo para discutir um acordo.
O Corinthians do presidente Augusto Melo quer um diálogo profissional com Carlos Leite após a dívida que completa dez anos. O time entende que o litígio também é ruim para o empresário que cuida de atletas como Cássio e Fagner no clube.
O Corinthians contratou um escritório de advocacia terceirizado para esse caso. O clube foi defendido pela doutora Rosane Pereira dos Santos Arruda Alvim, da Arruda Alvim Advocacia. Procurado, Carlos Leite não se posicionou.