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Política

Prefeito é alvo de pedido de CPI por suspeita de uso de dinheiro público em empresa da própria família

Um morador do Município de Nova Alvorada do Sul protocolou um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o  prefeito de Nova Alvorada do Sul, José Paulo Paleari.


Um morador do Município de Nova Alvorada do Sul protocolou um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o  prefeito de Nova Alvorada do Sul, José Paulo Paleari.

O pedido tem por objetivo apurar supostas irregularidades administrativas na utilização  de recursos públicos de empréstimo do Finisa para beneficiar a empresa GP Empreendimentos Imobiliários LTDA, de propriedade da família dele.

A denúncia segue a Lei Orgânica do Município, que garante a qualquer morador o direito de apresentar pedido de CPI para apurar infração política administrativa contra um prefeito.

Segundo o morador, a prefeitura investiu, irregularmente, R$ 5 milhões nos loteamentos Indaiá I e II para contemplar infraestrutura básica para comercialização dos lotes particulares, de responsabilidade da GP Empreendimentos, que tem o próprio prefeito como um dos sócio administradores.

Segundo informações extraídas do portal da transparência do município, a primeira obra direcionada para o empreendimento pertencente a empresa GP Empreendimento Imobiliários LTDA, possuía o valor inicial de R$ 1.594.299,94 (um milhão quinhentos e noventa e quatro mil duzentes e noventa e nove reais e noventa e quatro centavos). No entanto, após aditivo concedido no valor de RS 258.865,81, passou a custar para os cofres do município o valor de RS 1.853.165,75  somente a primeira etapa.

"Como se conclui dos documentos anexos, as obras de obrigação exclusiva do empreendimento Imobiliário, foi realizada com recursos públicos, em beneficio do chefe do executiva e seus familiares. Diante destes fatos, não é forçoso imaginar ou supor, no qual só se comprovará com eventual investigação a: 1) improbidade administrativa; 11) locupletamento ilícito; III) tráfico de influência; e IV) advocacia administrativa", diz parte da denúncia.

O morador solicita que, considerando o poder econômico dos denunciados e o capital milionário da empresa, os responsáveis sejam multados em R$ 10 milhões, a serem convertidos, “verdadeiramente” em obras dos bairros de responsabilidade do Município.

O denunciante pede que os documentos apresentados sejam remetidos ainda ao Ministério Público Estadual e até a Polícia Federal de Dourados, por se tratar, em parte, de recurso federal. A reportagem apurou que o pedido já tem número suficiente de votos para tramitação e agora dependerá da vontade do presidente da Câmara, Sidcley Brasil.

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