O ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (MDB), foi condenado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) a pagar multa por propaganda eleitoral antecipada, pedindo votos com a veiculação de jingle nas eleições de 2022. Uma de suas apoiadoras, responsĂĄvel por disseminar a propaganda eleitoral, tambĂ©m foi condenada.
A decisão Ă© da JuĂza da 38ÂȘ Zona Eleitoral de Costa Rica-MS, Laisa de Oliveira Ferneda, publicada nesta terça-feira (19). A magistrada estipulou multa de R$ 5 mil para Waldeli e RĂșbia Schmidt Pellegrini.
A reclamação foi movida pela Comissão Provisória do Partido Progressista de Costa Rica, que solicitava "que os requeridos retirem ou deletem de suas redes sociais, computadores, celulares, dispositivos eletrônicos, Telegram e grupos de whatsapp o jingle de prĂ©-candidatura de Waldeli dos Santos Rosa; se abstenham de compartilhar ou publicar novamente em qualquer meio de comunicação, ainda que de forma privada, o mencionado conteĂșdo".
No documento, a Comissão pedia, ainda, que o ex-prefeito pagasse multa de R$ 25.000. Contudo, a JuĂza que acompanha o caso aceitou parcialmente o requerimento com pedido de tutela de urgĂȘncia e determinação de pagamento em R$ 5.000. O MinistĂ©rio PĂșblico ainda pode dar parecer sobre a decisão.
O ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (MDB), pede na Justiça indenização de R$ 50 mil do atual prefeito, Cleverson Alves dos Santos (PP), por suposta calĂșnia e difamação. O chefe do Executivo tambĂ©m entrou com ação judicial recente contra o ex-gestor.
Conforme relatado na peça, o atual prefeito esteve em uma rĂĄdio da cidade, dando entrevista ao vivo tambĂ©m transmitida na internet. Em determinado momento, Cleverson teria citado os processos contra Waldeli.
Entre eles, uma ação que cobra R$ 30 milhões do ex-prefeito. Para Waldeli, o atual gestor municipal estaria usando a posição para pressionĂĄ-lo a não se candidatar nas eleições de 2024.
Cleverson teria acusado o ex-prefeito de enriquecimento ilĂcito e, ao exemplificar as ações, usou os termos roubo, furto e ladrão. Assim, Waldeli afirma que teria sido chamado de ladrão pelo atual prefeito, sendo alvo de calĂșnia, difamação e injĂșria.
A queixa-crime foi recebida pelo desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva, com pedido de condenação do atual prefeito e ainda a indenização em R$ 50 mil.
AtĂ© o momento, não houve manifestação no processo pelo atual prefeito. O Midiamax acionou as partes envolvidas e aguarda retorno. Por se tratar de ação pĂșblica, a reportagem embasada em documento oficial estĂĄ passĂvel de atualização para acrĂ©scimo de posicionamento.