Danilo Cezar de Jesus Santos, de 29 anos, desapareceu no dia 5 de março de 2023 após deixar uma casa noturna e foi encontrado três dias depois em um terreno próximo à Orla Morena. Railson, que também é conhecido como "Maranhão", é julgado nesta quarta-feira
Cristiano Arrruda
Um ano após o crime, Railson de Melo Ponte senta no banco dos réus nesta quarta-feira (20) pela morte de Danilo Cezar de Jesus Santos, de 29 anos. O pesquisador foi morto a pedradas na saída de casa noturna em março de 2023, em Campo Grande.
O juiz responsável pelo caso é o titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos.
De acordo com a investigação, Danilo foi encontrado sem vida em um terreno baldio na Rua Marechal Rondon, em Campo Grande, após dias desaparecido. Railson confessou à polícia ter matado o pesquisador, mas disse que não era a intenção, quando encontrou o jovem na porta na saída de uma casa noturna.
LEIA TAMBÉM:
Laudo aponta que estudante foi morto a pedradas em terreno baldio, diz polícia
Segundo a denúncia, Railson, que também é conhecido como "Maranhão", abordou a vítima em frente a uma boate na região da Esplanada Ferroviária e a atraiu até um terreno baldio. No local, após uns minutos, o guardador de carros matou Danilo a pedradas.
Na conclusão do inquérito, a Polícia Civil chegou a apontar motivação homofóbica para o crime, diante da forma como o réu se referiu à vítima, porém a promotoria desconsiderou esse item ao apresentar a denúncia à Justiça.
Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: