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Política

Com chapas pesadas, PSDB e PP terão dificuldades para reeleger vereadores na Capital

O PSDB e o PP são os partidos que mais se deram bem até o momento com a janela partidária, aberta no começo do mês.


Foto: Reprodução internet

O PSDB e o PP são os partidos que mais se deram bem até o momento com a janela partidária, aberta no começo do mês. O PSDB pulou de dois para sete vereadores e o PP de dois para cinco. Os dois partidos tomaram a liderança do PSD, que tinha oito vereadores na Câmara.

Com as novas filiações, os partidos cresceram, mas os vereadores terão muito trabalho para garantirem mais um mandato na Capital. Levando em consideração as últimas eleições, é bem provável que boa parte não volte para Câmara.

Na última eleição em Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) tinha a prefeitura na mão e venceu a eleição no primeiro turno. Na ocasião, o PSD foi o partido que elegeu o maior número de vereadores, com seis vagas.

O PSDB e o Podemos conseguiram eleger o segundo maior número de vereadores, com três cadeiras, cada, chegando à metade do número conquistado pelo PSD. Os demais partidos elegeram apenas dois ou um vereador.

Na eleição de 2020, a história também foi a mesma, com apenas um partido elegendo um grande número de vereadores. Na ocasião, o PSDB, que chegou ao segundo turno com Rose Modesto,  fez sete cadeiras. Já o segundo lugar, o PP, que tinha a prefeitura, com Alcides Bernal, conseguiu eleger apenas três. Os demais partidos elegeram dois ou um vereador, incluindo o PSD, de Marquinhos Trad, que venceu a eleição.

O retrospecto mostra que os votos e Campo Grande, geralmente, são divididos por vários partidos, o que deve dificultar a vida nas chapas pesadas. No PP, por exemplo, onde cinco vereadores tentarão voltar para Câmara, o partido terá candidatos fortes que estão sem mandato. É o caso, por exemplo, do ex-vereador Chiquinho Telles e do ex-candidato ao Governo e Senado, Juiz Odilon.  Já o PSDB terá na briga o ex-deputado Maurício Picarelli, chefe de gabinete de deputado e candidatos que foram muito bem votados na eleição para deputado, em 2022.

A briga acirrada faz os interessados fazerem várias contas até escolherem o partido neste período de janela partidária. Muitos se arriscam por levar em conta a estrutura oferecida para a campanha. Foi esse o motivo alegado por Gilmar da Cruz para deixar o Republicanos e se filiar ao PSD.

Outros precisaram trocar de sigla para manter a base eleitoral. O vereador Valdir Gomes é um exemplo. Com forte atuação na prefeitura, onde foi servidor de carreira, ele foi candidato a vereador pelo PP, quando Alcides Bernal era prefeito, se mudou para o PSD para disputar, quando Marquinhos venceu a prefeitura e agora trocou o PSD pelo PP, onde disputará no partido de Adriane Lopes.

Alguns vereadores chegam a barrar a entrada de novos parlamentares no período da janela partidária. O vereador Alírio Villasanti, por exemplo, recebeu do União Brasil a garantia de que o partido não aceitaria a filiação de vereador na janela partidária. Ele faz as contas para garantir a reeleição. É por este motivo, por exemplo, que está fazendo jogo duro para que o partido não receba o ex-prefeito Marquinhos Trad, que é visto como um dos favoritos na eleição para Câmara. Nas contas dos pré-candidatos, Marquinhos tiraria a vaga de um dos pré-candidatos.

Foto: Izaias Medeiros/Câmara

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