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MPE investiga irregularidade na aplicação de recurso e na transferĂȘncia de pacientes no interior

O MinistĂ©rio PĂșblico Estadual (MPE) abriu dois inquĂ©ritos para investigar possĂ­veis irregularidades na saĂșde pĂșblica no MunicĂ­pio de Sidrolândia, comandado por Vanda Camilo (PP).

Por Midia NAS em 22/03/2024 às 08:29:38
Foto: Reprodução internet

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O MinistĂ©rio PĂșblico Estadual (MPE) abriu dois inquĂ©ritos para investigar possĂ­veis irregularidades na saĂșde pĂșblica no MunicĂ­pio de Sidrolândia, comandado por Vanda Camilo (PP). As investigações partem de notĂ­cias de fato encaminhadas à promotora Janeli Basso.

O primeiro apura eventual irregularidade na prestação de saĂșde pĂșblica em decorrĂȘncia de verba proveniente da Lei Complementar n.Âș 197/2022 e Portaria GM/MS n.Âș 96/2023, conforme OfĂ­cio n.Âș 43/2023 e Parecer n.Âș 76/2023, ambos do Conselho Municipal de SaĂșde".

A promotora entendeu que a documentação colacionada na NotĂ­cia de Fato indica, atĂ© o presente momento, possĂ­vel violação ao direito de saĂșde, decorrente da não submissão da verba extra de R$ 1.043.884,36 (um milhão e quarenta e trĂȘs mil oitocentos e oitenta e quatro reais e trinta e seis centavos) ao Conselho Municipal de SaĂșde.

"Assim como, ante a necessidade de averiguar a destinação total da referida verba, razão pela qual Ă© necessĂĄria uma investigação pormenorizada para posterior adoção das medidas cabĂ­veis", justifica a promotora.

No segundo inquĂ©rito, o MPE investigarĂĄ eventual desconformidade na transferĂȘncia de pacientes entre a UPA24h de Sidrolândia/MS e o Hospital Beneficente ElmĂ­ria SilvĂ©rio Barbosa, nos termos da Resolução CFM n.Âș 1.672/2003.

Segundo a promotora, a documentação colacionada na NotĂ­cia de Fato indica, atĂ© o presente momento, possĂ­vel violação ao direito de saĂșde, decorrente da ausĂȘncia de contato prĂ©vio entre os referidos estabelecimentos de saĂșde e da ausĂȘncia de mĂ©dico no percurso do transporte inter-hospitalar, razão pela qual Ă© necessĂĄria uma investigação pormenorizada, a fim de se aferir as atuais condições das transferĂȘncias dos pacientes para posterior adoção das medidas cabĂ­veis.

Representantes do hospital levaram à promotora o caso de uma paciente que chegou ao hospital em uma ambulância sem mĂ©dico e oxigenação correta, apresentando sintomas de respiração gravĂ­ssima e aparentemente sofrendo com infecção bacteriana do trato urinĂĄrio, relacionado ao catĂ©ter.

"É relevante destacar que a paciente foi encaminhada, de acordo com sua ficha de qualquer modo, submetida a uma situação que agravou ainda mais seu quadro de saĂșde, chegando em um estado desolador ao Hospital, provavelmente por não terem realizado o atendimento adequado durante o transporte. Reforçamos que pacientes em estado grave devem ser acompanhados por mĂ©dicos durante o transporte e que recebam tratamento apropriado. A segurança e bem-estar devem ser sempre prioridade, e situações como essa tĂȘm de ser evitadas a todo custo", diz a denĂșncia do hospital.

Foto: Rafael Brites/Assessoria

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