A diretoria do Santos deve manter os objetos de conquista relacionados a Robinho, condenado e preso por violência sexual coletiva, no Memorial de Conquistas, na Vila Belmiro. A ideia é conservar o espaço como está.
Em contrapartida, a direção do Santos avalia a remoção das imagens e fotos de Robinho em outras partes do estádio, como no camarote da presidência. Em locais pontuais das dependências, as imagens espalhadas de Robinho também devem ser retiradas.
O CT Rei Pelé também deve passar por uma revisão. O local contava com algumas figuras de ex-atletas nas paredes.
"No Memorial das Conquistas são fatos relacionados à história esportiva do atleta", afirma Marcelo Teixeira, presidente do Santos.
O clube ainda não se pronunciou sobre o caso de prisão. A detenção ocorreu na quinta-feira (21) à noite, na residência do ex-jogador.
A CARREIRA DE ROBINHO NO SANTOS
Robinho fez as categorias de base no Santos e teve sua primeira chance profissional com Emerson Leão, em 2002. Na ocasião, Leão viu o clube financeiramente mal e apostou em Robinho para o Brasileiro.
O Santos foi campeão nacional naquele ano, assim como em 2004. No Peixe, Robinho somou mais dois Paulistas (2010 e 2015) e uma Copa do Brasil (2010).
Robinho ficou próximo de ser repatriado em 2020, na gestão de Orlando Rollo, mas os patrocinadores da época impediram. As empresas, por meio de nota oficial, se posicionaram contra a chegada de Robinho e o Peixe voltou atrás -em comum acordo com o ex-jogador.
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