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Ministério Público investiga possível favorecimento em processo seletivo no interior

O Ministério Público Estadual (MPE) abriu um inquérito civil para apurar irregularidades no Processo Seletivo Simplificado n. 001/2023, de Contratação Temporária da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Brilhante.

Por Midia NAS em 25/03/2024 às 09:58:02

O Ministério Público Estadual (MPE) abriu um inquérito civil para apurar irregularidades no Processo Seletivo Simplificado n. 001/2023, de Contratação Temporária da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Brilhante.

O inquérito foi aberto após denúncia de uma candidata, que procurou a promotoria para relatar possível direcionamento de vaga aberta em processo seletivo para o cargo de Agente Comunitário de Saúde.

A denunciante explica que a classificação para a vaga seria composta pelo somatório entre títulos e entrevista pessoal. Nestas condições, somou 11 (onze) pontos de títulos e 17 (dezessete) na entrevista, totalizando 28 (vinte e oito) o que lhe garantiu o segundo lugar. Todavia, ela chama atenção para a primeira colocada, que somou apenas um ponto em títulos e 28 na entrevista pessoal.

No entendimento da denunciante, esta nota extremamente alta na entrevista, destoando dos demais candidatos, indica aparente direcionamento da vaga, suspeita que se agrava com o fato da primeira colocada ser filha de um funcionário da Secretaria de Saúde.

"Se isso não bastasse, antes mesmo da abertura do processo seletivo, o comentário no assentamento era de que seria a nova agente de saúde daquela localidade, inclusive previamente ao edital, já possuía lista de pacientes para realização de exames preventivos", denuncia.

A secretaria de Saúde respondeu ao questionamento, afirmando que todos os candidatos foram entrevistados pelos mesmos profissionais, que utilizaram como critérios: habilidade de comunicação, capacidade de trabalho em equipe, iniciativa e comportamento proativo no âmbito de atuação e conhecimento e domínio do conteúdo da área de atuação

Segundo a secretaria, a entrevista da denunciante "trouxe dados que sugeriram dificuldades em trabalhar em equipe, não demonstrou proatividade e pouco sobre discorrer sobre a função do Agente Comunitário de Saúde, além de ter apontando falhas em diversos profissionais da equipe atual, demonstrando comportamento antiético".

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