"Estou triste pelo jogo, mas muito feliz pelos meses de trabalho", resumiu o treinador, que assumiu a equipe no início do ano, após o doloroso rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro.
Carille assumira a equipe com a missão de reconstruir o time, entre dispensas e reforços, com a meta de reduzir a folha salarial em razão do momento difícil vivido pelo clube. Neste domingo, após a derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, no Allianz Parque, o treinador reconheceu a surpresa pelos bons resultados do Santos logo nas primeiras semanas de trabalho.
"Lá no começo, eu mesmo não imaginava que fôssemos chegar onde chegamos. Aí começou o campeonato, começamos a acreditar que sim, que podíamos ir longe, pelos jogos que vínhamos fazendo. Pela ideia de jogo, os jogadores compraram muito bem, deram resposta muito boa. Agora, no dia 6, completamos três meses de trabalho. Tenho um orgulho muito grande desse elenco, de tudo o que aconteceu até agora. Estou muito triste pelo resultado. Mas bastante consciente pelo que fizemos e pelo que podemos fazer na temporada ainda", declarou.
Carille foi cauteloso ao comentar a arbitragem do segundo jogo da final. "Veio informações aí que no primeiro gol a bola estava rolando", afirmou, se referindo ao início do lance, quando o goleiro Weverton, do Palmeiras, bate o tiro de meta. "Aí o senhor VAR nunca trabalha, é estranho isso! São coisas que deixam muitas dúvidas. Apesar de termos dado mole lá também (na jogada). São detalhes", lamentou.
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