SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Demitido do São Paulo nesta quinta-feira (18), o técnico Thiago Carpini deixa o clube com aproveitamento anterior a seus antecessores.
Carpini termina sua passagem de 18 jogos com 50% de aproveitamento. O São Paulo venceu sete vezes, empatou seis e perdeu cinco sob o comando do técnico de 39 anos. O cálculo conta como empates as duas partidas que foram definidas em disputas de pênaltis -contra o Palmeiras, na Supercopa do Brasil, e contra o Novorizontino, no Paulista.
O percentual de pontos conquistados é inferior aos quatro antecessores que ocuparam o cargo de maneira efetiva. Dorival Júnior, Rogério Ceni e Hernán Crespo e Fernando Diniz tiveram aproveitamento melhor em suas passagens recentes pelo São Paulo. É preciso retomar a Cuca, em 2019, para encontrar números piores que os de Carpini -47,44% de aproveitamento.
Carpini teve menos jogos que qualquer treinador desde André Jardine. O antigo técnico da base tricolor teve apenas oito jogos à frente da equipe profissional no início de 2019.
Ao contrário de Ceni, Diniz e Cuca, Carpini conquistou um título. O técnico ergueu a Supercopa do Brasil após bater o Palmeiras nos pênaltis, em seu quinto jogo à frente do time tricolor.
Crespo tem o melhor aproveitamento entre os técnicos do São Paulo nas últimas cinco temporadas. Os números do argentino são impulsionados pela campanha do título paulista de 2021 (77,08% em 16 jogos), mas a performance no Brasileirão foi ruim (44,44% em 21 rodadas).
APROVEITAMENTO DE CARPINI E ANTECESSORES NO SÃO PAULO
Thiago Carpini (2024): 7 vitórias, 6 empates, 5 derrotas - 50% de aproveitamento
Dorival Jr (2023): 25v, 13e, 16d - 54,32%
Rogério Ceni (2021-23): 49v, 28e, 29d - 55,03%
Hernán Crespo (2021): 24v, 19e, 10d - 57,23%
Fernando Diniz (2019-2021): 34v, 21e, 20d - 54,66%
Cuca (2019): 9v, 10e, 7d - 47,44%