O vereador Claudinho Serra (PSDB) já faltou a metade do que pode sem risco de ser afastado da Câmara. Preso, o vereador faltou a cinco sessões e será afastado pela Casa se não comparecer até o dia 7 de maio.
A expectativa é de que no dia 30 de abril seja julgado o habeas corpus solicitado pela defesa de Claudinho. Se não for liberado, ele será afastado pela casa ao completar 10 faltas.
Há quem defenda, dentro do próprio grupo político, a renúncia de Claudinho Serra, com objetivo de tirá-lo do foco da imprensa.
O presidente da Câmara, vereador Carlão (PSB), ainda vai analisar se o suplente será convocado caso Claudinho falte a dez sessões. Há uma dúvida sobre quem seria o convocado.
Seguindo o resultado da eleição, a vaga seria para Dr. Lívio, o melhor votado depois de Claudinho. Todavia, ele se filiou ao União Brasil.
Lívio não foi o único a trocar de partido. Seguindo a mesma linha, Junior Longo (se mudou para o Republicanos), Delegado Wellington (agora no PP), Antônio Cruz (voltou para o MDB) e Enfermeira Cida (agora no Republicanos) também não teriam direito. A vaga ficaria com Gian Sandim, que permanece no PSDB. Nesta novela sobre quem assumiria a vaga, também há quem entenda que as trocas dentro da janela garantem a permanência do mandato, o que também pode interferir na definição do nome.
Volta e desistência
Há possibilidade de um dos suplentes negociarem o retorno ao PSDB. Neste caso, não perderiam a vaga, mas não poderiam disputar a eleição deste ano, já que o prazo para filiação de quem deseja ser candidato venceu no dia 6 de abril.
A vaga poderia ser negociada com Lívio, Junior Longo, Delegado Wellington, Antônio Cruz ou Enfermeira Cida. Caso nenhum chegue ao acordo e a Câmara decida ou seja obrigada a convocar, a vaga ficaria para Gian Sandim, que poderia ser candidato à reeleição, já que continua no partido.