SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Corinthians tenta evitar que a crise política atrapalhe o rendimento do time.
O Corinthians vive momento político difícil. Augusto Melo, Rubão e Romeu Tuma Jr são os protagonistas da polêmica da vez.
O executivo de futebol Fabinho Soldado tem conversado com o presidente Augusto Melo e o diretor Rubão para evitar problemas. A ideia é que a turbulência não chegue ao elenco.
O técnico António Oliveira não quer se aprofundar no contexto político e só se preocupa com o campo. O Timão enfrentará o Red Bull Bragantino neste sábado (19), às 18h, no Nabi Abi Chedid.
Os jogadores mais experientes comentam sobre o tema, mas a maioria não está ciente de detalhes. E é assim que a comissão técnica prefere.
Quem assistiu ao treinamento de ontem relatou um clima "normal", sem diferenças para os demais dias.
Como foi a confusão
O presidente Augusto Melo e o diretor Rubão cortaram relações. Eles eram bem próximos antes da eleição.
Augusto culpa Rubão por alguns erros administrativos, como os de Matheuzinho, Rojas, Lucas Veríssimo e Márcio Zanardi.
Já pessoas próximas a Rubão relatam que a cordialidade acabou quando o diretor pediu ao presidente detalhes do contrato com a Vai de Bet, a patrocinadora máster.
Rubão quebrou o silêncio em entrevista à imprensa e o presidente do Conselho, Romeu Tuma Jr, se posicionou contra o diretor.
O diretor estatutário e o presidente do Conselho trocaram farpas publicamente. Agora, Augusto Melo está pressionado para tomar decisões e resolver o problema.
Fontes próximas ao presidente admitem a possibilidade real de Rubão ser destituído do cargo nos próximos dias.
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