O curso terá duração de três meses e conta com 30 alunos, oito deles são servidores públicos que terão a missão de entender os desafios sociais e econômicos da Rota para ajudar na preparação do estado nos próximos anos. Rota Bioceânica agora é disciplina de estudo na Universidade Católica Dom Bosco.
Geisy Garnes
A Rota Bioceânica agora é disciplina do programa do curso de pós-graduação em Desenvolvimento Local da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). A matéria vai estudar todos os impactos que a Rota terá em Mato Grosso do Sul.
O curso já começou, mas nesta terça-feira (23), alunos e autoridades se reuniram no Bioparque Pantanal para ouvirem sobre o impacto científico e tecnológico da Rota Bioceânica.
A aula magna foi ministrada pelo professor Dr. Márcio de Araújo Pereira, presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul e trouxe para discussão justamente integração científica que deve ser ampliada com a conclusão da Rota.
"O agronegócio em si é importante, a gente trabalha muito com custos, então isso vai ter um avanço muito grande para o agro, tem um impacto em empregos, tem um impacto em turismo, tem um impacto muito também cultural. Para a questão acadêmica universitária, é o único momento. A gente fala muito em internacionalização. E a partir desse momento, com as universidades desses quatro países, você tem uma possibilidade de crescimento científico mais avançado. E ciência gera mais tecnologia, parceria. Essas parcerias vão ser ampliadas, você tem países trabalhando em conjunto e você também tem mais acessos em redes internacionais", esclareceu o professor Dr. Márcio de Araújo Pereira.
O curso terá duração de três meses, e segundo o coordenador do programa em desenvolvimento Local da UCDB, Michel Constantino, conta com 30 alunos, oito deles são servidores públicos que terão a missão de entender os desafios sociais e econômicos da Rota para ajudar na preparação do estado nos próximos anos.
"Nós temos três meses de aulas bem condensadas, então a gente tem realmente uma análise muito disciplinar sobre a Rota Bioceânica, então nós temos a parte de impacto social, impacto ambiental, impacto econômico, tudo isso vai ser olhado, segurança pública, logística. Nós convidamos o ministro João Parkinson para fazer uma das aulas que vai falar sobre logística da rota e olhar não só o nosso Estado, como todos os quatro países que fazem parte da rota", explica o coordenador.
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