A Câmara de Campo Grande solicitou ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE/MS) uma definição sobre o suplente de Claudinho Serra (PSDB) em Campo Grande.
A consulta acontece em meio a indefinição sobre quem substituirá o vereador, preso no começo do mês, em possível afastamento da Câmara.
O presidente da Câmara, Carlão (PSB), confirmou a consulta, mas explicou que, por enquanto, não há previsão de convocação, já que não há determinação judicial.
Claudinho será afastado da Câmara se faltar a dez sessões, o que ocorrerá apenas em maio, mas segundo a assessoria da Câmara, não há obrigatoriedade de convocar o suplente. Claudinho só perderá o mandato definitivamente se faltar a 30% das sessões, o que ocorrerá apenas em agosto, caso continue detido.
A expectativa é de que no dia 30 de abril seja julgado o habeas corpus solicitado pela defesa de Claudinho. Há quem defenda, dentro do próprio grupo político, a renúncia de Claudinho Serra, com objetivo de tirá-lo do foco da imprensa.
Impasse sobre suplente
Seguindo o resultado da eleição, a vaga seria para Dr. Lívio, o mais votado depois de Claudinho. Todavia, ele se filiou ao União Brasil.
Lívio não foi o único a trocar de partido. Seguindo a mesma linha, Junior Longo (se mudou para o Republicanos), Delegado Wellington (agora no PP), Antônio Cruz (voltou para o MDB) e Enfermeira Cida (agora no Republicanos) também não teriam direito. A vaga ficaria com Gian Sandim, que permanece no PSDB.
Nesta novela sobre quem assumiria a vaga, também há quem entenda que as trocas dentro da janela garantem a permanência do mandato, o que também pode interferir na definição do nome.
Há ainda a possibilidade de um dos suplentes negociarem o retorno ao PSDB. Neste caso, não perderiam a vaga, mas não poderiam disputar a eleição deste ano, já que o prazo para filiação de quem deseja ser candidato venceu no dia 6 de abril.
A vaga poderia ser negociada com Lívio, Junior Longo, Delegado Wellington, Antônio Cruz ou Enfermeira Cida. Caso nenhum chegue ao acordo e a Câmara decida ou seja obrigada a convocar, a vaga ficaria para Gian Sandim, que poderia ser candidato à reeleição, já que continua no partido.
Foto: Izaías Medeiros/Câmara