Seguem ainda permitidos no mercado o álcool etílico 70% em outras formas físicas, como gel, lenço impregnado e aerossol
A venda de álcool líquido com teor 70% está proibida em todo o país. A medida foi tomada pela Anvisa devido ao alto risco de acidentes com queimaduras causados pelo produto. Embora a venda já estivesse proibida desde 2002, durante a pandemia da Covid-19 houve uma liberação temporária pela Anvisa por conta da escassez do álcool em gel 70%. Agora, a comercialização do álcool líquido é permitida apenas se estiver abaixo da concentração de 70%.
A norma da Anvisa já previa o fim da liberação excepcional do álcool líquido 70% após 31 de dezembro de 2023. O documento estabeleceu, ainda, que para fins de esgotamento do estoque, seria permitida a comercialização das embalagens já produzidas do álcool líquido 70% por até 120 dias depois do fim de vigência da resolução, prazo este que terminou em 29 de abril.
O álcool etílico líquido abaixo de 70% ou seja, abaixo de 54 GL, continua com permissão de venda livre. Seguem ainda permitidos no mercado o álcool etílico 70% em outras formas físicas, como gel, lenço impregnado e aerossol.
Para limpeza de sujidade em superfícies domésticas há no mercado diversas outras opções de produtos, como os desinfetantes.
A fiscalização de vigilância sanitária é compartilhada entre estados, municípios e União. No caso do comércio local essa fiscalização é de responsabilidade das autoridades locais. Já a Anvisa atua principalmente no monitoramento do comércio digital.
Risco de acidentes
O risco do uso de alcool líquido 70% está relacionado aos acidentes com queimaduras, pois a forma líquida pode se espalhar antes e durante a combustão, o que não ocorre com o álcool na forma de gel.
Assim, quando há acidente com o álcool na forma física líquida, a extensão e o dano à pele são grandes, sendo a reparação da pele queimada um procedimento complexo.