Marqueteiros entram em cena e tiram até sobrenome de pré-candidatos

Os pré-candidatos a prefeito de Campo Grande já intensificaram as postagens, de olho na eleição de outubro. Visitas a bairros ficaram mais intensas e cada detalhe é aproveitado nas postagens diárias.

Entre uma e outra postagem, um detalhe interessante entre dois adversários. Adriane Lopes (PP) e Beto Pereira (PSDB) deixaram os sobrenomes de lado.

De olho em uma popularização e proximidade maior com eleitor, Adriane Lopes agora é “prefeita Adriane” e Beto Pereira o “deputado Beto”.

A prefeita Adriane preenche boa parte das publicações com atos do mandato na Capital e aproveita bastante os períodos com Tereza Cristina (PP).

O deputado Beto também tem o mandato como aliado, mas  usa visitas a bairros, com lançamentos de pré-candidatos a vereador, e agendas com o governador Eduardo Riedel (PSDB).

Rose Modesto está aproveitando as agendas na Capital, percorrendo bairros com o “Diálogos com União. Já o governador André Puccinelli (MDB) passeia por obras do tempo que era prefeito e reposta, incansavelmente, trecho de uma entrevista onde diz que é pré-candidato a prefeito de Campo Grande.

Pré-candidatos do Partido Liberal (PL), João Henrique Catan e Rafael Tavares têm como principal alvo na rede social o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aproveitam o máximo possível as postagens sobre Jair Bolsonaro (PL), de quem esperam apoio para candidatura.

A deputada federal Camila Jara tem o mandato como principal foco nas redes sociais, com poucas postagens sobre problemas da Capital.

Já o pré-candidato do Novo, Beto Figueiró, faz apresentação como pré-candidato e participa de eventos com os pré-candidatos a vereador do partido.

Pesquisa

A última pesquisa divulgada para Prefeitura de Campo Grande mostrou que a eleição caminha para um segundo turno.No primeiro cenário, Puccinelli tem 26,4%, seguido por Rose Modesto, 19,5%; Adriane Lopes (PP), 14,4%; Beto Pereira (PSDB), 11,5%; Camila Jara (PT), 6,5%; Rafael Tavares (PL), 5%; e Jaime Verruck (PSD), 1,3%. Outros 4,9% não responderam e 10,6% disse votar nulo.

O instituto ouviu 800 pessoas, entre os dias 19 e 24 de abril. A margem de erro é de 3,5% e intervalo de confiança de 95%.A pesquisa foi registrada no TSE com o número MS- 05358/2024.