O custo da cesta básica em Campo Grande aumentou 0,37% em abril, na comparação com o mês de março deste ano. A informação foi divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) nesta terça-feira (07).
A soma do conjunto de alimentos básicos ficou em R$ 732,75 – era R$ 730,02 em março. Já o custo de uma cesta para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças, foi orçada pelo órgão em R$ 2.198,25.
Na lista das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo DIESSE, Campo Grande teve a 9ª maior alta do mês. Com relação ao custo dos alimentos, a cidade sul-mato-grossense aparece com a quinta cesta básica mais cara.
O valor corresponde a 56,10% do salário mínimo atual, sendo que o trabalhador precisa de 114h10 para poder pagar pelos alimentos que consome no mês. Na comparação com os últimos 12 meses, a cesta reduziu -0,68% enquanto no decorrer do ano aumentou 5,03%.
Com relação aos produtos que aumentaram de valor neste mês, o tomate foi o grande vilão, com reajuste de 10,04%. A variação no preço do quilo é de 8,90% no acumulado de 12 meses, um quilo do fruto passou de R$ 7,75 em 2023 para R$ 8,44 em média em 2024.
Quem também ficou mais caro foi o leite de caixinha, com aumento de 1,50%. A manteiga (-2,18%) registrou movimento oposto. Ao longo de 12 meses, as trajetórias alternam: o leite notou retração de -11,15% e o derivado teve alta de 0,37%.
Já o café ficou 5,27% mais caro. A batata foi reajustada em 2,81%, sendo que no acumulado dos 12 meses é de 32,63%, atingindo R$ 6,95 o quilo em abril desse ano. O óleo de soja subiu 1,78% e o açúcar cristal, 1,30%.
O preço de um quilo do pão francês ficou 1,75% mais caro, enquanto o trigo caiu -0,16%. Também tiveram redução a banana (-4,63%), feijão carioquinha (-3,21%), carne bovina (-0,63%) e arroz agulhinha (-0,51%)