O Brics vai destinar mais de R$ 5 bilhões ao Rio Grande do Sul. O dinheiro deve ser usado na reconstrução e na recuperação da infraestrutura do Estado. Boa parte dessa verba será destinada a obras que envolvem a proteção e o uso adequado dos recursos naturais, como a preservação dos rios, o que inclui tratamento de esgoto e o saneamento básico. Vale lembrar que menos de 35% do esgoto é tratado por lá. É importantíssimo manter essa cooperação internacional para a prevenção de desastres como este e também em mais projetos que tenham o objetivo de acelerar a transição energética e conter o aquecimento global, apontado como uma das causas de eventos climáticos intensos.
Em todas as últimas conferências da ONU, a chamada COP, o governo brasileiro ressalta a importância de países mais desenvolvidos ajudarem financeiramente na preservação do meio ambiente e em toda a cadeia que envolve a redução dos gases. Na última conferência, o tratado assinado mostrou que é necessário mais investimentos, mas no acordo não consta como conseguir mais dinheiro. No ano que vem, a COP será no Brasil, em Belém do Pará, e o governo brasileiro precisa discutir melhor quanto e como esses recursos devem vir para o nosso país. O mundo inteiro está de olho, principalmente, na Amazônia e deve, sim, contribuir para sua preservação, já que o desmatamento compromete muito o clima de todo o planeta.