Dividido, e sem um candidato que se mostre competitivo nas pesquisas lançadas até o momento, o Partido Liberal (PL) em Campo Grande continua criando novas possibilidades para a eleição em outubro.
A última envolve uma nova via para o partido, caso não tenha candidato próprio. A ala que não aceita apoiar Adriane Lopes (PP) defende aliança com André Puccinelli (MDB).
“Entre a Adriane e o André Puccinelli, quem tem mais chance de um segundo turno?”, indagou um dos líderes do partido ao citar esta nova possibilidade, que será levada a Bolsonaro, caso o ex-presidente decida que o partido não terá candidato próprio.
O grupo que já pensa em Puccinelli começou a se movimentar após aproximação de Aldo Rebelo, agora no MDB, com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A expectativa é de que essa aproximação possa chegar a Campo Grande.
Hoje, o PL tem dois pré-candidatos a prefeito, João Henrique Catan e Tenente Portela. Entretanto, a maioria dentro e fora do partido acredita em apoio de Bolsonaro a Adriane Lopes, para atender Tereza Cristina (PP).
Conhecido como amigo de Bolsonaro em Campo Grande, Portela lançou a pré-candidatura recentemente, mas recuou dias depois e disse que o candidato será escolhido por Jair Bolsonaro, voltando para estaca zero, repetida várias vezes pelo presidente estadual do PL, Marcos Pollon.
Puccinelli, assim como o PL, tem a candidatura em risco na Capital por conta de arranjos nacionais. É grande a possibilidade e muitos já dão como certa a desistência do ex-governador para apoiar o deputado Beto Pereira (PSDB).
O MDB de Campo Grande estaria entre os estados negociados entre o MDB e PSDB nacional, que envolve a Prefeitura de São Paulo, fundamental para o MDB, que quer continuar administrando a maior cidade do País.