Medina brilha, mas cai na semi: O mar de Teahupoo proporcionou um dos momentos mais emocionantes da história da WSL, com ondas pesadas, perigosas e deslumbrantes. Gabriel Medina, bicampeão mundial, surfou com maestria e conquistou uma nota 10 nas quartas de final. Infelizmente, na semifinal, ele perdeu para o havaiano John John Florence em uma bateria emocionante.
Na grande final, Italo Ferreira enfrentou John John Florence, algoz de Medina. Dominando a bateria, o potiguar não deu chances ao havaiano e faturou seu primeiro título nas ondas de Teahupoo, um feito histórico que marca sua redenção após um início de ano abaixo das expectativas no circuito.
Treino para as Olimpíadas: A etapa de Teahupoo serviu como um importante treino para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, já que essa mesma onda será o palco das competições de surfe.
Apesar de Italo não ter se classificado para os Jogos, o Brasil estará bem representado por Gabriel Medina, Filipe Toledo, João Chianca, Tatiana Weston-Webb, Luana Silva e Tainá Hinckel.
Superação e volta por cima: A vitória de Italo foi emocionante e simboliza a superação do surfe brasileiro após um início de temporada difícil. Com esse resultado, o potiguar sobe 11 posições no ranking e se coloca no quinto lugar.
Italo entra para a história: Ao conquistar o título em Teahupoo, Italo se torna o quarto brasileiro a vencer na famosa onda, juntando-se a Bruno Santos (2008), Gabriel Medina (2014 e 2018) e Miguel Pupo (2022).
Ainda há esperança para o Brasil: Apesar das dificuldades no início do ano, a performance de Italo, Gabriel Medina, Yago Dora e Tatiana Weston-Webb em Teahupoo reacende a chama da esperança para o Brasil na busca por um lugar na final em Trestles. Yago alcançou as quartas de final e subiu cinco posições no ranking, enquanto Medina chegou à semi e subiu sete. Italo, com seu título, entrou no top 5 do circuito.
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