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Política

STF retoma julgamento da revisão do FGTS em12 de junho

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 12 de junho a continuação do julgamento que discute a correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), paralisado desde novembro de 2023 devido a um pedido de vista.


O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 12 de junho a continuação do julgamento que discute a correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), paralisado desde novembro de 2023 devido a um pedido de vista. O foco da corte é avaliar a constitucionalidade da aplicação da Taxa Referencial (TR) na atualização das contas vinculadas ao FGTS. A ação direta de inconstitucionalidade número 590, que está em pauta, sugere a substituição da TR por índices que reflitam a inflação, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), argumentando que a TR não acompanha adequadamente as variações inflacionárias. No momento, o FGTS oferece um rendimento anual de 3% acrescido da TR. Até agora, o placar do julgamento está 3 a 0 a favor da mudança. O ministro relator Luís Roberto Barroso propôs que, a partir de 2025, a remuneração do FGTS seja, no mínimo, igual ao rendimento da poupança, estabelecendo uma regra de transição para os anos de 2023 e 2024.

Barroso, juntamente com os ministros André Mendonça e Nunes Marques, defendeu também a obrigatoriedade da distribuição dos lucros do fundo aos trabalhadores, determinando que qualquer alteração adotada deverá aplicar-se a todas as contas do FGTS a partir da data do julgamento, sem efeito retroativo para correções. A ação que agora se encontra sob análise do STF foi proposta pelo Partido Solidariedade em 2014, alegando que a TR não reflete adequadamente a variação inflacionária, propondo, portanto, índices alternativos para a correção. Por outro lado, o governo se posiciona contra essa mudança, alertando para os possíveis impactos financeiros significativos sobre o fundo. Estimativas do Ministério da Economia, datadas de 2021, apontam que seria necessário um aporte de R$ 295,9 bilhões para atualizar as contas do FGTS pela inflação desde 1999. Em 2019, uma decisão de Barroso suspendeu todos os processos judiciais relacionados à correção do FGTS, aguardando o desfecho do julgamento pelo STF. A expectativa em torno da decisão do STF é alta, dada a sua importância para milhões de trabalhadores brasileiros vinculados ao regime da CLT.

Jornal Da Manhã Política André Mendonça FGTS INPC IPCA Julgamento Ministério Da Economia Ministro Luís Roberto Barroso Nunes Marques Supremo Tribunal Federal (STF)

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