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Justiça adia julgamento de prefeito em denĂșncia de compra de votos

O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul adiou, a pedido do juiz JosĂ© Eduardo Chemin Cury, o inĂ­cio do julgamento da denĂșncia contra o prefeito de CorumbĂĄ, Marcelo Iunes, o servidor comissionado Marconi de Souza Junior, conhecido como Macaco, e da ex-secretĂĄria-adjunta de SaĂșde, Mariluce Gonçalves Leão, responsĂĄvel pela Central de Regulação da Secretaria Municipal de SaĂșde.

Por Midia NAS em 04/06/2024 às 17:14:17

O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul adiou, a pedido do juiz JosĂ© Eduardo Chemin Cury, o inĂ­cio do julgamento da denĂșncia contra o prefeito de CorumbĂĄ, Marcelo Iunes, o servidor comissionado Marconi de Souza Junior, conhecido como Macaco, e da ex-secretĂĄria-adjunta de SaĂșde, Mariluce Gonçalves Leão, responsĂĄvel pela Central de Regulação da Secretaria Municipal de SaĂșde.

A sessão aconteceria hoje, mas foi adiada para o dia 10 de junho. A ação tem como base um inquĂ©rito da PolĂ­cia Federal que abordou Marconi quando saĂ­a do diretório de campanha eleitoral do PSDB em CorumbĂĄ com uma planilha de dados com nĂșmero de tĂ­tulo de eleitor, seção e zona eleitoral de dezenas de eleitores corumbaenses.

Os policiais encontraram R$ 7.750,00 em espĂ©cie, divididos em porções de R$ 250,00 cada, bem como listas de pessoas contendo informações de nome, telefone e bairro, alĂ©m de material de campanha dos candidatos a prefeito Marcelo Iunes e a vereador Yussef Salla. TambĂ©m constava cópia da requisição de exame mĂ©dico e de assistĂȘncia para pacientes.

O prefeito foi denunciado pela Procuradoria Regional Eleitoral por crimes de corrupção eleitoral e falsidade ideológica eleitoral, com a finalidade de obter votos, que garantiram sua reeleição em 2020.

A denĂșncia aponta que Iunes cometeu crime eleitoral pelo menos 24 vezes, com a participação de Marconi e Mariluce Gonçalves. Segundo a denĂșncia, a compra de votos variava entre entrega de dinheiro, cestas bĂĄsicas, remĂ©dios e antecipação de exames e procedimentos mĂ©dicos por meio de um laboratório de propriedade do irmão e da esposa do prefeito, tudo comandado por Marconi, apontado como operador do esquema.

Na denĂșncia consta que Marconi tentou destruir o aparelho celular ao ser conduzido para delegacia após abordagem. Todavia, com a quebra de sigilo telefônico dele, foram encontrados indĂ­cios de uma associação criminosa composta por agentes pĂșblicos e polĂ­ticos que atuavam praticando crimes eleitorais, em especial, compra de votos em CorumbĂĄ.

Cargo na prefeitura

Em julho de 2023, Marconi ganhou cargo de diretor da AgĂȘncia PortuĂĄria do MunicĂ­pio de CorumbĂĄ, com salĂĄrio de R$ 12 mil reais.

Tags:   Política
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