O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (5) atingindo o valor de R$ 5,29, o maior patamar em um ano e meio. Esse aumento representa um crescimento de 0,23% em relação ao dia anterior, chegando a R$ 5,2977. Além disso, a moeda norte-americana alcançou a marca de R$ 5,30, o maior valor desde janeiro de 2023, refletindo a desconfiança nos mercados emergentes após as eleições em países como México e Índia, além de dados econômicos dos Estados Unidos e a percepção de risco fiscal no Brasil. Por outro lado, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em baixa nesta quarta-feira (5), registrando a sexta queda consecutiva. Com pressão das ações da Vale (VALE3), o índice encerrou o dia com desvalorização de 0,32%, atingindo os 121.407,33 pontos. Durante o dia, oscilou entre a máxima de 122.170,07 pontos e a mínima de 121.253,01 pontos.
Na terça-feira (4), o Ministério da Fazenda apresentou uma Medida Provisória que visa limitar os créditos de PIS/Cofins para reverter as perdas de receita com a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores, com potencial de arrecadação de até R$ 29,2 bilhões. O gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, destacou que a estratégia do governo para ampliar as receitas e zerar o déficit primário parece estar esgotada, citando o impasse em torno da Medida Provisória do PIS/Cofins.
No cenário internacional, os Estados Unidos divulgaram dados divergentes, com o relatório ADP mostrando uma geração de empregos abaixo do esperado no setor privado, enquanto o índice de gerentes de compras (PMI) teve uma alta superior às expectativas em maio. A expectativa de um corte inicial de juros pelo Federal Reserve a partir de setembro já chega a 70%. Além disso, na quinta-feira será divulgada a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), com projeção de corte de 25 pontos-base, e na sexta-feira, o relatório oficial de emprego (payroll) de maio será divulgado nos Estados Unidos.
Publicada por Tamyres Sbrile
*Reportagem produzida com auxílio de IA