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Em alerta

VSR maior causa: Bronquiolite ameaça à saúde de bebês e crianças pequenas

Apesar de atingir todas as idades, são os bebês e as crianças de até 2 anos de idade que mais sofrem com os sintomas do VSR, vírus sincicial respiratório.


Foto: G1 - Globo.com

Apesar de atingir todas as idades, são os bebês e as crianças de até 2 anos de idade que mais sofrem com os sintomas do VSR, vírus sincicial respiratório. É ele o maior causador da bronquiolite, doença que pode evoluir para formas graves como a dificuldade de respiração, dor e chiado no peito. Na maioria das vezes, os sintomas não passam de tosse e coriza.

O monitoramento da Secretaria de Saúde de Campo Grande mostra que de 20 de maio deste ano até o dia 4 de abril foram coletados 1.219 exames de pessoas com síndromes gripais nas unidades de saúde e hospitais da Capital, 32,9% dos exames apontaram vírus respiratórios, 33,8% covid e a influenza foi responsável por 33,31% dos resultados.

Crianças de até um ano somam 422 casos de SRAG – síndrome respiratória aguda grave, onde está inserido o vírus sincicial e crianças de um a 4 anos chegam a 272 casos este ano.

Bronquiolite

A Bronquiolite é uma doença que causa inflamação nos bronquíolos, estruturas que fazem parte dos pulmões, e é causada por vírus, geralmente o VSR. Os pulmões se enchem de líquido fazendo com que os bronquíolos fiquem mais grossos formando um muco, é esse muco que vai obstruir a saída e a entrada de ar. Como nos bebês o sistema respiratório ainda não está totalmente formado, a bronquiolite é mais grave, e em adultos a doença é chamada de bronquite.

Para o tratamento, os médicos costumam recomendar repouso e muita hidratação. Nos casos mais sensíveis, a criança passa por um tratamento de inalação, mas o melhor mesmo é evitar que ela tenha contato com pessoas contaminadas. Manter bons hábitos de higiene ajuda a reduzir a proliferação de doenças, principalmente as respiratórias.

Na segunda-feira (3) começou a funcionar no Centro Regional de Saúde (CRS) Tiradentes um Pronto Atendimento Infantil. A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, alerta que há 3 meses, Campo Grande enfrenta uma alta na ocupação nos leitos infantis. "Entendendo a demanda infantil da Capital, a Prefeitura disponibilizou mais um ponto de atendimento qualificado para dar maior aporte".

A secretária lembra ainda que seguem normalmente os atendimentos de crianças nas 74 USFs, unidades de saúde da família da Capital e que não houve mudança recente, nem mesmo no CRS Tiradentes que também continua aberto aos pacientes adultos.

Outra novidade para ajudar a desafogar as unidades de urgência e emergência nessa época do ano na região do Bandeira (onde está localizada o CRS Tiradentes) é a ampliação do horário na USF do Jardim Noroeste. Antes, a unidade fechava às 17 horas e nesta semana passou a funcionar até às 23 horas. "75% da população que procura uma UPA ou CRS pode ser atendida numa USF, então orientamos que também procurem esses locais", informa Rosana Leite.

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