RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Diagnosticada há quase dois anos com a Síndrome da Pessoa Rígida (distúrbio de ordem neurológica que provoca rigidez muscular progressiva e espasmos), a cantora Céline Dion, 56, tem vivido um drama familiar. Os filhos, René-Charles, 23, e os gêmeos Nelson e Eddy, 13, temem que a ela morra em meio ao tratamento da doença neurológica e isso tem deixado o seu estado emocional abalado.
Céline, que nasceu na cidade de Charlemagne, Canadá, contou que os herdeiros ainda lamentam a perda do pai, René Angélil , vítima de um câncer e que ela sabe bem a dor de não ter os pais vivos. "Não tenho minha mãe, não tenho meu pai. Dói. Os meus filhos estão com medo porque perderam o pai e perguntam se eu vou também morrer. Não quero morrer, não quero mentir", disse em entrevista para uma emissora de televisão australiana .
Ela lembrou ainda que sofria com espasmos musculares e chegou a tomar fortes medicamentos. Disse que a Síndrome da Pessoa Rígida afetou sua voz, que por vezes passou a fugir de seu controle. "É como se alguém estivesse estrangulando você. É como se alguém estivesse empurrando sua laringe/faringe", comentou em outra entrevista à rede NBC News.
Com os problemas de saúde, no ano passado, Céline Dion tomou a decisão de cancelar as datas restantes da sua turnê mundial "Courage". A cantora não sabe se consegue retornar aos palcos. "No momento, não posso afirmar que em quatro meses estarei de volta. Eu não sei, meu corpo dirá. Por outro lado, não quero apenas esperar", explicou.