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MPE denuncia policiais militares envolvidos na morte de ex-vereador

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio da Promotoria de Justiça de Anastácio e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), denunciou os policiais militares Valdeci Alexandre e Bruno Cesar Malheiros, envolvidos na morte do ex-vereador "Dinho Vital", ocorrida no dia 8 de maio de 2024.


Foto: Investiga MS

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio da Promotoria de Justiça de Anastácio e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), denunciou os policiais militares Valdeci Alexandre e Bruno Cesar Malheiros, envolvidos na morte do ex-vereador "Dinho Vital", ocorrida no dia 8 de maio de 2024.

Segundo a denúncia, os disparos foram efetuados por 2 (dois) policiais militares que não estavam em serviço no momento dos fatos. Além disso, pondera que a vítima foi alvejada com um tiro pelas costas e nas costas, tendo o projétil transfixado seu tórax e saído no peito, tendo o outro projétil atingido a região lateral do abdome, de baixo para cima.

"Além disso, os Laudos periciais revelaram que, pela posição dos atiradores, bem como pelas manchas de sangue da vítima, encontradas no chão e o local em que seu corpo foi encontrado, o ofendido tentou fugir para frente de seu veículo para se refugiar dos disparos", diz parte da denúncia.

Segundo o Gaeco, ainda foram encontrados oito estojos de cartuchos de munição próximos ao veículo dos policiais, enquanto próximo à vítima, nenhum estojo deflagrado foi encontrado, descartando qualquer troca de tiros entre os envolvidos. Além disso, ainda pontua que foram constatadas apenas perfurações de projéteis de arma de fogo no veículo da vítima, todas de trás para frente do veículo.

Os dois policiais foram denunciados por homicídio qualificado, pelo motivo torpe, em razão da discussão de natureza política que antecedeu o ocorrido, bem como praticado o crime por meio que resultou perigo comum, já que os diversos disparos foram efetuados em plena via pública com intenso fluxo de veículos e pessoas.

"Inclusive, com a presença da esposa da vítima no mesmo lado do acostamento da via onde ocorreram os disparos, e praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, pois surpreendida e alvejada pelas costas, reduzindo suas chances de defesa", diz nota divulgada pelo Gaeco.

A denúncia oferecida pelo Ministério Público já foi recebida pela Vara Criminal de Anastácio, bem como a prisão temporária dos acusados foi convertida em prisão preventiva.

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