O governo federal instalou uma sala de situação preventiva, para tratar sobre a seca e o combate a incêndios, especialmente no Pantanal e na Amazônia.
A primeira reunião ocorre nesta segunda-feira (17), para tratar de questões legais, como a simplificação de contratação de brigadistas, equipamentos e aeronaves, assim como garantir recursos extraordinários.
O órgão é composto por 19 ministérios e será coordenado pela Casa Civil da Presidência e pelo Ministério do Meio Ambiente.
De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, há um agravamento dos problemas de natureza climática, e as consequências chegarão mais cedo este ano.
"A Agência Nacional de Águas já estabelceu situação crítica de escassez hídrica na Bacia do Paraguai. Nós vamos ter o mesmo em relação a Amazônia. Agora nós precisamos agir na lógica não apenas da ação no momento do desastre, mas na gestão do risco".
O Pantanal vive uma estiagem severa, com escassez hídrica em toda a bacia. Historicamente, a escalada de incêndios acontece em agosto, mas já há, agora, pelo menos, 15 focos identificados.
Segundo o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, é a primeira vez que o Pantanal está completamente seco, no primeiro semestre. Em Corumbá, Mato Grosso, a situação é mais grave: na Transpantaneira, e a oeste do Rio Paraguai.
No início do mês, o governo federal e os governos estaduais do Norte e Centro-Oeste assinaram um pacto para implementação de ações colaborativas para prevenção e combate aos incêndios florestais.