O ex-governador, André Puccinelli (MDB), participa de agendas em Brasília, nesta quarta-feira (19). Um dos encontros, com o presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar da Costa Neto. Também estão programadas, segundo Puccinelli, reuniões com presidentes do MDB e Solidariedade.
Os encontros, segundo o ex-governador, serão decisivos para definir o destino dele para a eleição de outubro. Puccinelli disse à reportagem, nesta semana, que só será candidato se tiver apoio do PL e Solidariedade, algo que parece impossível, visto que a aliança do PL com o PP já é dada como certa em Campo Grande.
No MDB, lideranças do partido já não acreditam na candidatura de Puccinelli e estão de olho nos passos seguintes, após o anúncio da desistência. Os pré-candidatos a vereador querem saber com quem o partido caminhará se a desistência for confirmada.
Puccinelli tinha um pré-acordo com o MDB, mas nos últimos dias anda conversando com lideranças do PP e já confidenciou a aliados que há possibilidade de fechar aliança com a atual prefeita, Adriane Lopes (PP).
Otimismo
O presidente do MDB em Campo Grande, vereador Dr. Jamal, é um dos poucos que pensa diferente. Ele acredita que Puccinelli pode sim ser candidato. Na avaliação dele, inclusive, é impossível o ex-governador desistir da disputa.
"Essa possiblidade de o André não ser candidato é zero por cento. É candidato e candidato forte. Com a pesquisa qualitativa que foi feita, não tem como ele desistir. Ele vai tranquilamente para o segundo turno com qualquer candidato que disputar com ele. Não ser candidato, realmente é impossível", avaliou Jamal.