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Câmara arquiva pedidos de cassação contra Claudinho Serra

O vereador afastado da Câmara de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB), escapou da abertura de comissão processante para cassação de mandato.

Por Midia NAS em 20/06/2024 às 09:30:23

O vereador afastado da Câmara de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB), escapou da abertura de comissão processante para cassação de mandato.

O presidente da Câmara, vereador Carlão (PSB), acatou parecer da Procuradoria da Câmara e arquivou os dois pedidos apresentados  por um eleitor e por um coletivo do Partido Novo.

Conforme adiantado pela reportagem, a procuradoria entendeu que os fatos investigados são anteriores à posse de Claudinho na Câmara de Campo Grande. Como Carlão acatou o parecer, os pedidos não serão votados no plenário da Câmara.

Para abertura do processo, que poderia levar à cassação, seriam necessários 15 votos, se fosse para plenário. Já uma possível cassação, necessitaria de 20 dos 29 votos.

Claudinho Serra ficou preso por 23 dias. Depois, solicitou afastamento por 30 dias e, posteriormente, por mais 120 dias. O vereador afastado saiu da prisão com a condição de usar tornozeleira eletrônica.

O Caso

Claudinho Serra foi preso na terceira fase da Operação Tromper. Segundo denúncia do MPE, ele era o responsável por chefiar suposta quadrilha instalada em Sidrolândia.

"Das provas angariadas, ficou constatado que Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho é o mentor e responsável pela articulação dos esquemas relacionados à fraudes em processos licitatórios, desvios de recursos públicos pagamentos/recebimentos de propina que envolvem os já denunciados Ueverton da Silva Macedo e Ricardo José Rocamora Alves", diz parte da acusação.

Segundo o MPE, foram reveladas várias provas concretas da existência outros esquemas chefiados por Cláudio Serra que estão em pleno funcionamento, denotando-se a firme e ininterrupta atuação criminosa que há anos atua no Municipio de Sidrolândia, fraudando licitações e contratos públicos, corrompendo servidores públicos e causando enorme prejuízo ao erário público.

Na ocasião, o juiz acatou pedido de prisão de oito suspeitos de envolvimento: Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho; 2) Carmo Name Júnior; 3) Ueverton da Silva Macedo; 4) Ricardo José Rocamora Alves; 5) Milton Matheus Paiva Matos; 6) Ana Cláudia Alves Flores; 7) Marcus Vinícius Rossentini de Andrade Costa; 8) Thiago Rodrigues Alves. Todos ganharam liberdade na semana passada.

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