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Casal de tuiuiús busca abrigo em árvore no meio de área devastada pelo fogo no Pantanal

Registro foi feito pelo repórter cinematográfico Ariovaldo Dantas, que está na região para a cobertura dos incêndios.

Por Midia NAS em 26/06/2024 às 11:33:17
Registro foi feito pelo repórter cinematográfico Ariovaldo Dantas, que está na região para a cobertura dos incêndios. Aves são símbolo do Pantanal. Casal de tuiuiú se abriga em árvore esturricada pelo fogo no Pantanal

Um casal de tuiuiús foi avistado buscando de abrigo em uma árvore, no meio de uma área devastada pelo fogo no Pantanal, em Corumbá (MS). A ave é considerada um dos símbolos da fauna e flora do bioma, que já teve mais de 661 mil hectares consumidos pelo fogo neste ano. Veja o vídeo acima

O registro foi feito pelo repórter cinematográfico Ariovaldo Dantas que está na região para a cobertura dos incêndios no bioma. Pelas imagens é possível ver as aves em cima de uma árvore e o cenário de destruição causado pelo fogo ao redor.

O tuiuiú tem pernas longas, bico comprido, cabeça preta, corpo branco e uma faixa vermelha no pescoço. A ave é uma cegonha encontrada desde o sul do México até o norte da Argentina, mas 50% da população está no Brasil, principalmente na planície pantaneira.

Casal de tuiuiú busca abrigo em árvore no Pantanal

Ariovaldo Dantas/ TV Morena

A ave é considerada um dos símbolos da fauna e flora do Pantanal. O animal tem pernas longas, bico comprido, cabeça preta, corpo branco e uma faixa vermelha no pescoço.

A lei 5950/1992, que definiu o tuiuiú como o símbolo do bioma, defende a conscientização da população sobre a necessidade de preservação das espécies existentes no bioma. A ave pode chegar a 1,60 metro de altura e 3 metros de envergadura, além de pesar até 8 kg.

Nesta semana, o Mato Grosso do Sul decretou estado de emergência nas cidades atingidas pelos incêndios. Mais de 3 mil focos de incêndio foram registrados no bioma entre 1º de janeiro e 25 de junho deste ano. Ao todo, 661 mil hectares do território pantaneiro foram consumidos pelo fogo em 2024, conforme dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), da UFRJ.

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Área devastada pelo fogo em Corumbá (MS)

Ariovaldo Dantas/ TV Morena

Cenário de destruição

O número de focos de incêndios no Pantanal neste ano já supera o registrado no mesmo período de 2020, ano recorde de queimadas em todo o bioma. As queimadas nos seis primeiros meses de 2024 já são maiores em comparação com 2020.

Especialistas explicam que o aumento exponencial dos focos de incêndio no Pantanal ainda em junho é causado pela antecipação da temporada do fogo, que chegaria só entre o fim de julho e agosto.

No bioma presente em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, as chamas são esperadas anualmente. Entretanto, os eventos climáticos adversos, a seca severa e a estiagem expuseram a planície ao fogo mais cedo em 2024.

Para ajudar a conter a situação, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) confirmou o envio de 80 agentes da Força Nacional para auxiliar no combate aos incêndios que atingem o bioma, em Mato Grosso do Sul.

Em nota, o MJSP informou que serão utilizados materiais como caminhões de combate a incêndios florestais, abafadores, enxadas, ferramentas de escavação, tochas de incêndio, cortadores de mato, sopradores, facões, tanques flexíveis, drones, geradores de energia, dispositivos GPS, machados, picaretas e medidores de clima, além de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

Combate as chamas do Pantanal em Corumbá

Bruno Rezende/Governo de MS

Incêndios no Pantanal

Jornal Nacional/ Reprodução

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