O diretório estadual do PSDB se reuniu no final da tarde de ontem para definir o total de candidaturas do partido em Mato Grosso do Sul. O encontro contou com a presença das principais lideranças tucanas, incluindo o governador Eduardo Riedel (PSDB), que geralmente deixa as tratativas partidárias para o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
Na reunião, o PSDB discutiu as candidaturas próprias no Estado. Há previsão é de que o partido tenha 61 candidatos próprios e seja vice em outros 14 municípios, como por exemplo, Corumbá, onde a ex-deputada Bia Cavassa deve ser vice de Dr. Gabriel (PSB).
Das 61 pré-definidas, quatro ainda são dúvidas, incluindo os municípios de Laguna Carapã, Deodápolis, Coronel Sapucaia e Bandeirantes, onde o partido ainda não sabe se realmente terá candidatura própria.
O partido comanda o maior número de prefeituras em Mato Grosso do Sul e terá máquina a seu favor em pelo menos 51 cidades, já que passou de 37 eleitos para 51 prefeituras, com a filiações após investida no ano passado.
Aproveitando a força do governo, que comanda a dez anos, o PSDB investiu pesado e filiou favoritos que estavam em outras siglas. Foi assim que filiou Marçal Filho em Dourados; Mauro do Atlântico, em Aquidauana; e Munir Sadeq, em Ladário, por exemplo.
O PSDB terá candidato próprio nas principais cidades de Mato Grosso do Sul. Segundo as pesquisas, o partido tem grande chance de continuar administrando Ponta Porã e Três Lagoas.
Os tucanos têm como principal desafio as disputas das prefeituras das duas maiores cidades do Estado, que hoje são administradas pelo PP: Campo Grande, com Adriane Lopes, e Dourados, com Alan Guedes. Na gestão Reinaldo Azambuja, o PSDB até tentou, mas perdeu Campo Grande, com Rose Modesto, e Dourados, com Barbosinha e Geraldo Resende. Os dois municípios são tratados como prioridade no partido, que tem Beto Pereira como pré-candidato na Capital e Marçal em Dourados.