Com o Pantanal em chamas, a Climatempo chegou a marcar, nesta quarta-feira (3), a umidade de 16% em Corumbá (MS), cidade com mais focos de incêndios no Brasil. Fumaça escurece céu de Corumbá. Foto: 28/06/2024.
Jaderson Moreira/TV Morena
Mato Grosso do Sul registrou clima de deserto nesta quarta-feira (3). Conforme dados da Climatempo, o estado teve índices de umidade relativa do ar entre 10% e 20%. Corumbá (MS), cidade que sofre com os incêndios no Pantanal, acumulou 16% de umidade.
Conforme os meteorologistas, a baixa umidade relativa do ar em diversas regiões, colocou Mato Grosso do Sul entre os mais secos do Brasil.
Com os incêndios no Pantanal e a constante nuvem de fumaça, os níveis registrados em Corumbá são considerados críticos. Ainda conforme os dados da Climatempo, Campo Grande ficou entre as capitais secas, registrando 19%.
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Divulgação
Dicas para enfrentar o tempo seco
Beba bastante água (cerca de dois litros por dia ou 10 copos de água de 200 ml). Ela hidrata todos os órgãos, inclusive pele e mucosa.
Se puder, tenha um umidificador de ar em casa. Você também pode colocar uma bacia com água no ambiente ou uma toalha umedecida para minimizar os efeitos do ar seco, do ar poluído.
Hidrate bem as mucosas com soro fisiológico - pelo menos duas vezes ao dia.
Lave os olhos com soro fisiológico ou com colírio de lágrima artificial.
Cuidado com bebidas alcoólicas. Elas podem refrescar, mas também desidratam.
Mantenha a casa limpa, evitando o acúmulo de poeira.
Evite praticar exercícios físicos das 11h às 17h.
Proteja-se ao máximo do sol e evite o ressecamento das mucosas e pele.
Pantanal vive uma das piores crises hídricas dos últimos anos
Segundo informações divulgadas pelo WWF-Brasil, nesta quarta-feira (3), o Pantanal vive umas das piores crises hídricas dos últimos anos. Conforme o estudo, 14 municípios pantaneiros, apresentaram redução da superfície de água em 2024, em comparação ao ano passado.
De acordo com o levantamento, a média de área coberta por água no Bioma durante o período de cheia em 2024 foi menor que a do período de seca do ano passado. Ou seja, entre janeiro e abril de 2024, a média da área coberta por água foi de apenas 400 mil hectares, em pleno período de cheias, abaixo da média de 440 mil hectares registrada na estação seca de 2023.
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