A área sob alertas de desmatamento na Amazônia caiu 38% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2023. No Cerrado, a queda foi de 15%, o que representa a primeira redução para o período desde 2020. Os dados são do Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Só no mês de junho deste ano, a queda foi de 31% na Amazônia e de 24% no Cerrado, segundo o Inpe.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os dados mostram uma tendência de queda consistente do desmatamento na Amazônia, após redução de 50% em 2023 na comparação com 2022.
E ainda uma tendência de estabilização do desmatamento no Cerrado, após aumento de 43,6% em 2023 na comparação com 2022.
Já o desmatamento na Mata Atlântica caiu 26% de agosto de 2022 a julho do ano passado, atingindo a menor marca desde início dos registros em 2001.
A Mata Atlântica se estende pela costa do país, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul com, por exemplo, manguezais.
De acordo com o Inpe, 71,6% da vegetação nativa desse bioma foi desmatada pela ao longo da história do país, com a construção de rodovias e ferrovias, o avanço da pecuária e da expansão urbana.
Hoje cerca de 70% da população brasileira vive na Mata Atlântica.