A missão é feita pelo Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul em parceria com as forças federais. Segundo o governo do estado, a condição climática adversa tem dificultado as operações. Os fortes ventos mudam de direção rapidamente e rajadas superiores a 30 km/h contribuem para a reativação de chamas extintas em áreas já afetadas. A previsão indica que não há perspectiva de melhora meteorológica nos próximos dias.
O foco mais preocupante atualmente, de acordo com o governo do Mato Grosso do Sul, está próximo ao Buraco das Piranhas, na região do município de Miranda, onde três pontos ativos têm desafiado os esforços de contenção. Aeronaves do Corpo de Bombeiros e da Força Aérea Brasileira auxiliam no reconhecimento, monitoramento e resfriamento dos pontos. O trabalho tenta evitar que as chamas se aproximem da área do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro.No norte de Corumbá, o governo estadual informou que todos os focos ativos foram controlados e as equipes se concentram agora em ações de rescaldo e monitoramento. Já a sudeste existem dois focos ativos monitorados pelas equipes. A Força Aérea Brasileira (FAB) lançou mais de 200 mil litros de água na região.
As operações mobilizam 92 bombeiros militares do estado e 64 militares da Força Nacional, além de agentes do Ibama, ICMBio e brigadistas do PrevFogo.