Congresso internacional reúne cientistas de 15 países para discutir conservação das antas no mundo
Campo Grande é sede do evento que discute sobre a pesquisa e a conservação das quatro espécies de antas no mundo.
Campo Grande é sede do evento que discute sobre a pesquisa e a conservação das quatro espécies de antas no mundo. Dispersora de sementes e animal importe para o Cerrado brasileiro. IPE/ReproduçãoCom presença de pesquisadores de 15 diferentes países, o 8º Simpósio Internacional de Antas é realizado nesta semana em Campo Grande. Com programação de segunda a sexta-feira (8 a 12), o evento tem o interesse de discutir pesquisas e a conservação das quatro espécies de antas no mundo. A conferência vai discutir diferentes temas, entre eles: saúde das antas;ecologia espacial;genética;mudanças climáticas;conflitos com humanos;papel da comunicação na conservação das espécies.Com mais de 100 participantes, os pesquisadores vão apresentar e trocar dados de pesquisas elaboradas em prol da anta centro-americana, anta da montanha e anta asiática, as três listadas como ameaçadas de extinção pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, além da anta brasileira, listada como vulnerável à extinção.A programação completa pode ser acessada aqui;Os ingressos são adquiridos por este link.Patrícia Medici, coordenadora da Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (Incab), reforça que o simpósio é um momento de suma importância para o fortalecimento da rede de profissionais que trabalham com a pesquisa e conservação das quatro espécies de antas ao redor do mundo. "O simpósio é um evento chave para a troca de dados, informações e resultados, além de gerar oportunidades para o estabelecimento de parcerias para a pesquisa e implementação de ações de conservação", destaca Medici.O pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e participante do Simpósio, André Felipe de Andrade destaca a relevância do evento. "A conferência vai nos possibilitar uma visão ampla e de diferentes pontos de vistas dos problemas que as antas enfrentam e acho que essa é melhor forma de trabalhar a conservação – juntar pessoas com cabeças e olhares diferentes para olhar para o mesmo problema, assim conseguimos trabalhar de uma forma mais completa e conectada".O evento é uma realização do Grupo Especialistas de Antas (TSG – Tapir Specialist Group) da Comissão de Sobrevivência de Espécies (SSC – Species Survival Commission) da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN – International Union for the Conservation of Nature) e do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: