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Risco de incêndio ?subterrâneo? e de reignições, mantém força-tarefa contra incêndios no Pantanal em ação

Queda de temperatura e alta umidade do ar ajudaram no controle dos focos, mas equipes seguem trabalhando fazendo rescaldo e monitoramento.

Por Midia NAS em 13/07/2024 às 13:35:47
Foto: G1 - Globo.com

Foto: G1 - Globo.com

Queda de temperatura e alta umidade do ar ajudaram no controle dos focos, mas equipes seguem trabalhando fazendo rescaldo e monitoramento. A força-tarefa mobilizada para combater os incêndios no Pantanal de Mato Grosso do Sul continua trabalhando, mesmo com as baixas temperaturas e umidade do ar mais elevada há alguns dias. Corumbá, por exemplo, registrou 10,5ºC com sensação de 6,9ºC na manhã deste sábado, dia 13, segundo o Climatempo.

Conforme o governo do estado, as condições atuais não são favoráveis a propagação do fogo, mas o cenário positivo não permite que haja desmobilização e o alerta é constante, já que para as próximas semanas o forte calor e o tempo seco, elementos determinantes na expansão dos incêndios, devem retornar.

O trabalho de rescaldo e prevenção em diversas áreas atingidas pelos incêndios florestais em junho. De acordo com informações do SCI (Sistema de Comando de Incidentes), em Corumbá, um foco de incêndio permanece ativo no Pantanal Sul-mato-grossense, na região do Tagiloma, conhecido como Maracangalha.

A força-tarefa atua com o objetivo de realizar não apenas as ações de combate ao incêndio, mas também implementar medidas de controle e monitoramento.

Outro ponto de atenção se concentra na região do Paraguai Mirim, onde equipes trabalham para evitar a reignição dos focos de incêndio e assegurar que estes focos permaneçam confinados dentro da área isolada ao longo das margens do rio Paraguai.

Segundo o governo, uma das principais preocupações é com a reignição do fogo, em razão da grande quantidade de materiais orgânicos inflamáveis no solo pantaneiro, a chamada turfa, o que pode alimentar o "fogo subterrâneo" no bioma.

Outra preocupação também é com a queima lenta dentro das áreas já queimadas, com troncos de árvores ainda acesos, por exemplo. Daí surge a necessidade de rescaldos e cortes para evitar novos incêndios.

Atualmente há 95 bombeiros militares do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul atuando na Operação Pantanal 2024, dos quais 60 estão nas equipes de combate em solo e 35 compõem o Sistema de Comando de Incidentes (SCI), distribuídos em Campo Grande e Corumbá.

Existe também o apoio efetivo de 80 militares da Força Nacional de Segurança Pública, além de militares das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea Brasileira), da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e 233 agentes do Ibama, ICMBio e brigadistas do PrevFogo.

Alerta

Com a previsão de aumento da temperatura e redução da umidade na próxima semana, a força-tarefa está em alerta. "A nossa estimativa é que tenhamos mais uns três ou quatro dias ainda com o tempo nos ajudando com uma umidade alta", garante o chefe de operações do SCI em Corumbá, coronel Claudiney da Silva Quintana.

"As guarnições foram substituídas no início desta semana, após um longo trabalho de combate a incêndios. Fizemos os rescaldos que tinham que ser feitos e mantemos as 13 bases avançadas com o monitoramento e também as vistorias operacionais em solo, observando os aceiros, as cabeceiras de pontes e estamos aproveitando esse momento agora para a manutenção no nossos equipamentos e veículos que que sofreram com os combates intensos e exigiram muito de suas capacidades tecnicas", completa o chefe do SCI.

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Tags:   Polícia
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