“Estou muito satisfeito com a preparação. Percebo o grupo com foco, mais isso é só um componente dentro do nosso ambiente de entendimento mais profundo do que precisa ser feito, em termos de modelo de jogo, para que a gente consiga ser mais consistente em todas as ações”, afirma o técnico. “Estamos trabalhando em cima de propostas de jogo, de planos de jogo que apontam para os nossos diferentes adversários.”
Em sua visão, é nítido o envolvimento e a integração das convocadas. “O comprometimento é grande e a gente tem visto um grupo cada vez mais forte em uma unidade de pensamento e de convivência, o que é certamente um fator importante para uma equipe passar de fase numa competição tão difícil e vencer no mata-mata também”, diz, reconhecendo que a fase eliminatória é um ponto a ser melhorado.
“Historicamente, temos esse retrospecto muito ruim quando a seleção avança para o mata-mata. Então os últimos resultados são coerentes com isso, com as eliminações precoces. Nós temos um modelo de jogo, uma ideia, e estamos transmitindo isso, de vê-las mais encorajadas, mais agressivas, mesmo que, de forma controlada, passemos por alguns riscos. É preciso ir passo a passo e saber jogar criando chances de gols, com confiança e espírito de jogo para a bola entrar”, destaca.
E não tem medo de apostar em grandes resultados em Paris. “O torcedor vai ver com certeza uma seleção com presença no jogo, com concentração, que vai tentar atacar e ser agressiva, que vai jogar confiante, tentando tirar o melhor de cada atleta, pois elas possuem características diferentes, e uma equipe organizada dentro de campo”, aposta. “Isso eu garanto que a gente vai conseguir ver, independentemente do nível de confrontos que vamos ter, que é muito alto, mas com certeza a seleção brasileira vai ter essa identidade.”
*Com informações do Estadão Conteúdo publicado por Tamyres Sbrile