"Eu não falo com ela há um bom tempo. Eu escrevo o tempo todo. Eu amo cartas manuscritas", disse Felicia. "Eu só espero e rezo para que ela receba [as cartas]. Eu sei com certeza antes que ela não recebia, então estou muito esperançosa que ela consiga ler", disse Culotta.
Durante a tutela, James P. Spears, 70, controlava não apenas as finanças e assuntos pessoais da cantora, mas inclusive quem se comunicava com ela. Vários documentários exploraram as injustiças da tutela em meio à ascensão do movimento Free Britney. Felicia foi destaque em alguns documentários e disse ao Page Six que muito dos ataques que o pai da cantora recebeu foi merecido.
O pai de Britney foi suspenso de seu papel como tutor no final de setembro do ano passado. A juíza Brenda Penny disse durante audiência no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles que ter James no comando da propriedade de sua filha era "insustentável" e refletia um "ambiente tóxico".
Durante o julgamento, a cantora quebrou seu silêncio sobre a tutela pela primeira vez em 13 anos e deu dois dias de testemunho dramático. Ela disse que a tutela era "abusiva" e que tinha sido usada para "arruinar" a vida dela.
Na época, Britney Spears fez um discurso apaixonado perante um juiz de Los Angeles, criticando duramente seu pai, enquanto seus pais e advogados ouviam. "Eu estive em negação. Eu estive em choque. Estou traumatizada", disse Spears, durante a audiência remota. "Eu só quero minha vida de volta".