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Após afastamento de Pollon, apenas apadrinhados sobrevivem no PL

Continua a briga no Partido Liberal (PL) para definir quem serão os pré-candidatos do partido que resistirão após a aliança com o PSDB em Mato Grosso do Sul.

Por Midia NAS em 18/07/2024 às 09:23:26
Foto: O Jacaré

Foto: O Jacaré

Continua a briga no Partido Liberal (PL) para definir quem serão os pré-candidatos do partido que resistirão após a aliança com o PSDB em Mato Grosso do Sul. Por enquanto, apenas 10 dos 40 pré-candidatos trabalhados pelo ex-presidente, Marcos Pollon (PL), sobrevivem.

Após protesto contra aliança de Jair Bolsonaro (PL) e Valdemar da Costa Neto (PL) com Reinaldo Azambuja (PSDB) e Eduardo Riedel (PSDB), Pollon foi afastado da presidência do partido e não participa da definição de candidatos, agora sob o comando de Tenente Portela (PL).

Com o afastamento de Pollon, os pré-candidatos, que haviam tratado com ele as candidaturas, ficaram sem rumo no partido e, mais que isso, sem possibilidade de trocar de sigla, já que o acordo com o PSDB foi realizado após a janela partidária.

Na incerteza, os pré-candidatos do interior fizeram uma peregrinação para Capital em busca de respostas de Portela, que não deu muitas garantias. Obediente a Bolsonaro, e agora ao PSDB, Portela se tornou o porta-voz dos sim e não para os chamados bolsonaristas.

Entre os escolhidos, a maioria tem como padrinho o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), que voltou a ser queridinho de Bolsonaro, após ser retirado da presidência do partido, no período em que o ex-presidente passou a ter Pollon como queridinho.

Colado em Bolsonaro, participando de quase todas as agendas do ex-presidente pelo País, Rodolfo conseguiu emplacar a maior parte dos dez pré-candidatos escolhidos até o momento. Entre eles, a própria esposa, Gianni Nogueira (em Dourados), Rodrigo Sacuno (em Naviraí) e Pompílio Junior, em Ponta Porã.

Até o deputado João Henrique Catan (PL), que é oposição a Eduardo Riedel em Mato Grosso do Sul, conseguirá emplacar candidato no reduto eleitoral dele, Paranaíba. Lá o PL deve manter a candidatura de Robson Rezende.

Outros pré-candidatos sobreviveram graças a proximidade com Jair Bolsonaro, como Rodrigo Basso, em Sidrolândia. A família dele chegou a escrever o nome do ex-presidente em uma plantação de soja, e chegou a recebe-lo na propriedade há alguns anos.

Também há casos de municípios onde o PSDB não enxerga os pré-candidatos do PL como ameaça ou ocasiões onde o escolhido é próximo ao grupo tucano.  Pré-candidatos que apoiaram candidatos do PSDB na última eleição também foram beneficiados pelos padrinhos, que intercederam na liberação das candidaturas.

Pelo menos por enquanto, dos 40, sobrara:  Alcinópolis (Manoel Nunes), Corumbá (Pastor André), Dourados (Gianni Nogueira), Guia Lopes (Dr. Max), Jateí (Odair Pereira), Maracaju (Rovilson Corrêa), Naviraí (Rodrigo Sacuno), Ponta Porã (Pompílio Junior), Sidrolândia (Rodrigo Basso). Em Paranaíba (Robson Resende).

Outros 30 ainda podem se garantir, mas sem grandes chances:

Água Clara: Dr. Ludowico
Amambai: Zé Bambil
Aquidauana: Dr. Vitinho
Antônio João: Adriano Brum
Bataguassu: Dan Veterinário
Batayporã: Anderson Paes
Bela Vista: Leandro Dindo
Bonito: Jorginho Figueiredo
Caarapó: Maria de Lourdes
Campo Grande: João Henrique Catan

Coronel Sapucaia: Lindo Kefler
Cassilândia: Marcelo Pelarin
Corguinho: Ayres Cândido
Coxim: Salette Bell
Eldorado: Oseas de Souza
Iguatemi: Juliana Lara
Ivinhema: Adão Gouveia
Inocência: Willian do Incon
Itaporã: Edilson Bigatão
Jardim: Lizete Bazzo
Jaraguari: Dr. Luiz
Nova Andradina: Arion de Souza
Paraíso das Águas: Ronivaldo Carvalho
Pedro Gomes: Delegado Murilo
Porto Murtinho: Elton Atele
Ribas do Rio Pardo: Paulo Tucura
Rio Negro: Seu Milton
Rochedo: Ronaldo Mazone
Sonora: Aurélio, o Careca da Recuperadora
Três Lagoas: Paulo Veron

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