As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram neste domingo (28) que realizaram bombardeios no Líbano em resposta a um ataque que resultou na morte de 12 pessoas em um campo de futebol em Majdal Shams, localizado no norte de Israel. “O massacre de sábado significa que o Hezbollah cruzou todas as linhas vermelhas. Não é um Exército que combate contra outro Exército, e sim uma organização terrorista que dispara deliberadamente contra civis”, declarou Israel Katz em um comunicado. O foguete que causou a tragédia foi disparado do território libanês, e os israelenses atribuíram a responsabilidade ao grupo Hezbollah, que, por sua vez, nega qualquer envolvimento no incidente. “O projétil que matou os nossos meninos e meninas era um foguete iraniano e o Hezbollah é a única organização terrorista que tem este foguete em seu arsenal”, acrescenta o comunicado. Até o momento, a reação israelense tem sido contida, o que alivia as preocupações sobre uma escalada de conflitos. Contudo, em meio as possibilidades de retaliação, o Hezbollah aumentou o seu nível de alerta e evacuou alguns dos seus quartéis-generais e posições no leste e sul do Líbano devido ao receio de uma resposta iminente de Israel, de acordo com a agência de notícias Reuters.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que viajou aos Estados Unidos na última semana, planeja retornar ao país para convocar uma reunião com seus ministros a fim de discutir as próximas ações a serem tomadas. O gabinete do premiê declarou que o grupo libanês enfrentará consequências severas por suas ações, indicando uma possível intensificação da resposta militar. O ataque ocorreu em uma área que foi controlada pela Síria até 1981, quando Israel a anexou, uma decisão que não é reconhecida pela maioria dos países ao redor do mundo. A comunidade drusa de Majdal Shams prestou homenagens às crianças que perderam a vida no ataque, realizando um funeral em sua memória, o que demonstra a dor e a indignação local. Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, comentou sobre a situação, afirmando que as evidências disponíveis indicam que o foguete foi lançado pelo Hezbollah. Ele também reiterou o direito de Israel de proteger seus cidadãos, destacando a posição dos EUA em relação ao conflito e a necessidade de segurança para a população israelense.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Sarah Américo