Consumir energia de forma mais limpa vai além de utilizar fontes renováveis, como energia solar ou eólica. Segundo Rodolfo Gomes, diretor executivo da ONG International Energy Initiative (IEI), a energia mais limpa é aquela que não é desperdiçada. Reduzir o consumo energético nas residências tem impacto positivo em toda a cadeia de eletricidade, desde as usinas geradoras até as distribuidoras locais. No Brasil, a maior parte da energia é produzida em usinas espalhadas pelo país e distribuída para abastecer as regiões. Esse sistema, chamado de Geração Centralizada de Energia, permite a interligação do país. No entanto, durante o transporte da eletricidade, há perdas naturais no caminho, o que pode ser minimizado com ações no espaço doméstico. Eficiência energética começa com a escolha de tecnologias que consomem menos eletricidade. Por exemplo, uma lâmpada LED consome menos energia do que uma lâmpada fluorescente compacta para produzir a mesma quantidade de luz. Além disso, a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) é uma aliada na hora de comprar novos aparelhos, classificando sua eficiência.
Outra dica importante é verificar a fiação da residência, pois um sistema elétrico inadequado pode causar problemas de segurança e desperdício de energia. Utilizar os eletrodomésticos de maneira eficaz também contribui para a redução do consumo, como fechar as portas e janelas ao ligar o ar-condicionado e manter a geladeira em local fresco. Pequenas atitudes, como desligar aparelhos em stand by, escolher lâmpadas mais eficientes e utilizar corretamente o ar-condicionado e chuveiro elétrico, fazem diferença no consumo de energia. A eficiência energética doméstica não só reduz a conta de luz, mas também impacta positivamente as usinas, diminuindo a necessidade de produção de energia e as perdas durante o transporte.
publicado por Patrícia Costa
*Reportagem produzida com auxílio de IA