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Acerto com PRD dará a Adriane terceiro maior tempo; Beto lidera e Rose terá a 2ª maior propaganda

A eleição para prefeito da Capital terá sete candidatos, depois que o PRD retirou, neste domingo, a candidatura do vereador Professor André.

Por Midia NAS em 05/08/2024 às 11:33:22
Foto: TRE-MS

Foto: TRE-MS

A eleição para prefeito da Capital terá sete candidatos, depois que o PRD retirou, neste domingo, a candidatura do vereador Professor André.

O vereador foi “rifado’, como ele mesmo definiu, na convenção do partido, que optou pelo apoio à candidatura de Adriane Lopes (PP).

Com o apoio do PRD, Adriane conquista o terceiro partido com tempo na propaganda, já que tinha, além do PP, o Avante na coligação.

O PRD tem cinco deputados federais, o que representa pouco mais de 1% do total de deputados de partido com tempo na propaganda eleitoral, mas já será suficiente para Adriane ocupar a terceira posição.

A prefeita terá 14,31%, sendo 11,88% do PP, 1,43% do Avante e 1% do PRD. Antes, estava na quarta posição, atrás de Beto Pereira (PSDB), Rose Modesto (União) e Camila Jara (PT)

O pré-candidato do PSDB, Beto Pereira, terá o maior tempo. Com PSDB/Cidadania, PL, Republicanos, PSD, PSB, Podemos e MDB, ele chega a 55,28% dos deputados de siglas que atingiram a cláusula de barreira para conseguirem fundo partidário e tempo na propaganda eleitoral.

O segundo maior tempo será de Rose Modesto na cláusula. A aliança com PDT garantiu a ela 15,44% dos deputados federais eleitos na cláusula.

Sem aliados e com apenas os deputados do PT, Camila Jara terá o quarto maior tempo, com 13,82%.

O pré-candidato da federação PSOL/Rede, Luso Queiroz, terá 2,84%, levando em conta os 14 deputados federais eleitos.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não anunciou o tempo, que deve ser divulgado no próximo mês, após as convenções.

Seguindo a legislação eleitoral, 90% do tempo total de propaganda são distribuídos proporcionalmente pelo número de deputados federais, considerando os partidos que atingiram a cláusula. O restante (10%) é dividido igualitariamente entre todos os candidatos.

A cláusula de barreira, imposta na última mudança na legislação eleitoral, levou vários partidos a perderem tempo e recurso do fundo partidário. A nova regra definiu que os partidos precisariam eleger pelo menos 11 deputados federais, distribuídos em pelo menos 9 unidades da Federação; ou obter no mínimo, 2% dos votos válidos nas eleições para a Câmara dos Deputados, distribuídos em pelo menos 9 unidades da Federação, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada um deles.

Terminada a eleição, apenas 13 dos 28 partidos atingiram a cláusula e terão tempo na propaganda gratuita: PT/PCdoB/PV; PSDB/Cidadania; Psol/Rede; MDB; PDT; PL; Podemos; PP; PSB; PSD; Republicanos, Avante e União Brasil.

Os 15 partidos que não conquistaram a cláusula continuam existindo, mas não recebem mais recurso público. Por esse motivo, alguns partidos fizeram fusão. Caso do PTB e Patriota, que formaram o PRD. O partido terá o vereador Professor André como candidato.

Partidos que conquistaram a cláusula de barreira:

PL – 99 eleitos

PT – 68 eleitos

União Brasil – 59 eleitos

PP – 58 eleitos

PSD – 47 eleitos

MDB – 42 eleitos

Republicanos – 41 eleitos

PSDB/Cidadania – 18 eleitos

PDT – 17 eleitos

PSB – 14 eleitos

PSOL/Rede – 14 eleitos

Podemos – 11 eleitos

Avante – 7 deputados eleitos

PRD (fusão do PTB com Patriota) – 5 deputados eleitos

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